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Mostrando postagens de abril, 2007

Quantos livros você lê por ano?

As estatisticas nacionais quanto a leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco. Em média, apenas 4 brasileiros em cada 10 tem algum contato com livros em nosso país, os outros 6 (para ser mais exato, 61%), tem muito pouco ou nenhum contato com livros. E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência... Na verdade o índice de leitores regulares de nosso país é de, aproximadamente, 16% (percentual relativo a quantidade de pessoas no Brasil que possuem o equivalente a 73% de todos os livros aqui existentes e que estão em mãos de particulares). Há no país apenas 1.500 livrarias e em cerca de 1.300 cidades do Brasil não existem bibliotecas públicas. Só a título de comparação, somente a aquisição de livros para bibliotecas públicas nos Estados Unidos supera a compra total desse artigo por brasileiros e pelas instituições aqui existentes. (Os dados aqui apresentados constam de uma pesquisa da Câmara Brasileira do Livro, realizada em 2001) O livro é, para os brasileir

Um Computador por Aluno

Computadores são máquinas de irresistível apelo para as novas gerações (e que geram um pouco de ansiedade, insegurança ou mesmo pavor entre muitas pessoas de outras épocas, inclusive os professores). Se não bastasse isso, suas possibilidades e recursos, aperfeiçoados com grande constância, tornam realmente nossas vidas mais fáceis... Mas é preciso aprender a utilizar melhor todos esses potenciais acumulados nessas ferramentas, principalmente a partir do momento em que esses equipamentos são plugados a rede mundial de computadores, a internet... O papel da escola, que deveria ter sido o canal de instrumentalização das novas gerações para o uso desses recursos (mas que acabou sendo um dos últimos locais a integrar-se aos sistemas computadorizados), é de vital importância para que o futuro seja mais promissor e menos problemático. Pensando nisso é que pesquisadores do mundo inteiro, orientados pelo projeto de Nicholas Negroponte , do Media Lab , ligado ao MIT (Massachussets Institute of

Para refletir com Antoni Zabala (II)

O que você acha do pensamento abaixo? Posicione-se! "A educação só tem sentido quando está a serviço de ideais. Quanto mais distantes estejam estes ideais da realidade, maiores devem ser os meios de que tem de lançar mão a escola. Há que se ter em conta que não há educação sem utopias. Utopias que nunca serão alcançadas, mas sem as quais é impossível identificar o caminho que o processo educativo deve percorrer." (Revista Educação, Ano 10, nº 120, pág. 6)

Para refletir com Antoni Zabala (I)

Pense a afirmação abaixo e responda para si mesmo, você concorda com ela? "É impossível participar ativamente desta sociedade se não se dominam estratégias de análise e de ação na e para a complexidade. O ensino que herdamos compartimentou o conhecimento em áreas cada vez mais alijadas da finalidade para as quais foram criadas: de serem meios para a compreensão de algum aspecto da realidade. Essa separação em saberes estanques teve uma resposta perversa na escola ao criar um ensino baseado na aprendizagem das disciplinas como um fim em si mesmo. Quer dizer, a matemática pela matemática, a língua pela língua, a física pela física, etc. A partir dessa ótica, o importante não é ser competente, e sim dispor de um 'conhecimento disciplinar'. Para se opor a isso é imprescindível não uma nova disciplina, mas algo capaz de integrar os princípios e métodos filosóficos em qualquer conteúdo de aprendizagem. Não tem sentido aprender nada que o aprendiz não saiba situar como meio para

O Plano de Desenvolvimento da Educação - Conhecer para cobrar...

Principais medidas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), anunciado pelo presidente Lula e por seu ministro da educação, Fernando Haddad. Conheçam e fiquem de olho para que mais para a frente possamos cobrar o governo quanto a implementação de tais medidas... Investimentos de R$ 650 milhões para a distribuição de computadores para a rede pública de ensino até 2010. Criação de um piso salarial de R$ 850 para professores das escolas públicas de todo o país até 2010 (essa emenda depende de aprovação do Congresso). Duplicação das vagas nas universidades federais até 2010. Verbas extras para as universidades que ampliarem a oferta de cursos noturnos e que consigam reduzir os custos por aluno. Instalação de 150 novas escolas técnicas nos próximos quatro anos em cidades que sejam pólos de desenvolvimento regional. Criação de pólos de formação de professores em parceria com as universidades públicas a partir desse ano (2007). Investimentos de R$ 800 milhões para a ampliação das instal

As universidades que não temos...

Estive pensando a respeito da vida universitária no Brasil e estou chegando a triste conclusão que, salvo honrosas exceções em termos de cursos, docentes e alunos, as universidades que temos por aqui não conseguiram constituir uma mentalidade acadêmica producente tal qual a que existe e vigora na Europa, no Japão, nos Estados Unidos ou no Canadá. Por que estou me referindo a isso? Porque percebo claramente que a falta de uma vida acadêmica nos moldes mais tradicionais, próximos daquilo que vemos na França, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos ou na Alemanha (para citar apenas alguns exemplos) não permite aos nossos estudantes da graduação uma real imersão (de corpo e alma) no espírito de pesquisa, formação, estudos acadêmicos e aperfeiçoamento profissional, humano e técnico que as universidades deveriam lhes imputar. E o que quero dizer com vida acadêmica? Refiro-me, nesse caso, a vivência acadêmica traduzida num compromisso que ao longo do prazo de um curso de graduação (qualquer que s

O onipresente Orkut

Recentemente o criador do Orkut, site de relacionamentos pela internet, esteve no Brasil. Acessível e bastante simpático com todos, deu palestras e apresentou-se para públicos restritos e selecionados em troca de polpudo cachê. Orkut Buyukkokten ainda se surpreende com o grandioso sucesso de sua criação pelo mundo afora, principalmente no Brasil. Atribui os resultados obtidos no Brasil ao fato dos brasileiros serem calorosos, amigáveis e sempre afeitos a novos relacionamentos... Já tive meu perfil disponibilizado no Orkut, mas o retirei por considerar que há inseguranças no sistema que permitem a utilização dos dados ali disponibilizados por terceiros. Foi muito interessante o uso dessa ferramenta enquanto por lá estive para manter contato com amigos e, principalmente, com alunos. Acho que a idéia de um site de relacionamentos pela web é bastante interessante e pode ser uma rica experiência para quem utiliza o recurso sem exagerar na dose ou ainda sem que extremismos aconteçam através

Quanto custa educar direito?

Os cálculos de especialistas acerca do custo de uma educação de qualidade para nosso país informam que temos que aumentar os investimentos em aproximadamente 1% a mais do Produto Interno Bruto em nossas escolas. Isso representaria saltar dos atuais 72 bilhões de reais gastos para um montante de 93 bilhões... Penso que qualquer investimento adicional em educação é sempre bem vindo. Aumentos expressivos de capital aplicados em educação podem e devem representar ganhos muito maiores para o país do que se tivermos a mesma verba sendo disponibilizada para construir presidios, tapar buracos de estradas ou comprar equipamentos que ficam ociosos em escolas ou hospitais. Vale muito mais aumentar os créditos para a educação do que alimentar o sistema político corrompido que temos... Agora, cá entre nós, não adianta ter mais dinheiro em mãos se não soubermos como gastar, estipulando quais são as prioridades, que regiões ou segmentos são mais carentes ou ainda que o aperfeiçoamento das redes pas

Escolas que ensinam e aprendem...

A revista Época do último final de semana trouxe como matéria de capa um artigo sobre educação com o título "O que as escolas precisam aprender". Já tive a oportunidade de aproveitar o trecho inicial dessa história para despertar a consciência de todos aqueles que se preocupam com a educação e volto ao texto da revista para destacar as seis idéias apresentadas por especialistas no tema para construirmos uma escola não apenas melhor, mas realmente eficiente... São elas: Ter pensamento crítico Conectar idéias Saber aprender sozinho Conviver com pessoas diferentes Estabelecer metas e fazer escolhas Ter visão globalizada Concordo com todas elas. Penso que temos que nos dedicar agora a aprender como chegar lá. A realidade de nossa educação está muito distanciada dessas proposições. Os professores precisam se reinventar e também rever toda a concepção de escola que construíram até o presente momento. Para levar os nossos alunos a habilidades e competências tão importantes quanto o

Massacre na Virginia Tech

Alguns comentários que ouvi a respeito do estudante sul-coreano que matou 32 pessoas na universidade Virginia Tech... "Louco", "Insano", "Ato desesperado de um maníaco", "caso isolado de perversidade e loucura de uma pessoa",... Não irei defender Cho Seung-hui. Não há defesa para um assassino capaz de matar tantas pessoas, ferir muitas outras e, principalmente, despertar pânico, fomentar desespero e mutilar consciências... Acredito, no entanto, que a tragédia não constitui ato isolado de um lunático. Acho que a fúria desse estudante de literatura deve apenas nos fazer pensar melhor o contexto atual e as relações que estamos construindo em nossas vidas. Isolamento, indiferença, falta de diálogo, dificuldades de socialização e expressão de idéias relacionadas a violência e ao medo não são parte apenas do discurso do assassino suicida... Nossa juventude e também as crianças, do Brasil e do mundo, perderam referenciais que são basilares para suas

Mais lições dos quadrinhos...

Outra deliciosa e provocante tira publicada na seção de quadrinhos do "Estadão", dessa vez do dia 23 de Abril de 2007, estrelada pelos personagens de Charles Schulz, criador do Snoopy... Linus: "Droga! Esqueci as cascas de ovo de novo!" Linus: "Dona Dalva vai ficar chateada! Íamos fazer uma aldeia de iglus!" Linus: "Ela leva o trabalho dela a sério... Não gosta de ser chamada de professora." Linus: "Gosta de ser chamada de educadora." Charlie Brown: "Nunca tive aula com uma educadora..." E você, é educador(a) ou professor(a)? Saberia dizer qual é a diferença? A ironia desses quadrinhos deve ser levada muito a sério... Serve bem para refletir sobre os rumos que estamos dando para as nossas carreiras, para a vida de nossos alunos e para os destinos do país e do mundo. Já parou para pensar nisso?

Prazos...

Na seção de quadrinhos do sábado, 21 de Abril de 2007, no jornal "O Estado de São Paulo", confiram abaixo os diálogos da tira do Calvin, de Bill Waterson... Calvin: "Eu tenho que fazer uma apresentação de cinco minutos na escola, na quinta-feira." Calvin: "Nós temos que pesquisar sobre um assunto, escrever e apresentar pra turma usando algum recurso visual. Tigre: "É uma grande tarefa." Calvin: "Eu que o diga. Eu odeio minha professora." Calvin: "Ela bem sabe que todo mundo só faz o trabalho na noite anterior, mas dá três dias pra gente se preocupar com ele." É a pura realidade do ambiente escolar, não acham? Sou coordenador de Projetos Interdisciplinares e de Trabalhos de Conclusão de Curso na universidade em que trabalho e damos de 2 a 3 meses para nossos alunos produzirem seus projetos de pesquisa... Sempre digo a eles que são 2 ou 3 meses e não 2 ou 3 semanas logo nos primeiros encontros que temos, mas isso de nada adianta... E

O que você faria?

O cavaleiro a empunhar sua espada se vê frente a frente com um enorme dragão. Seu reino foi devastado por um poderoso inimigo. Suas terras ardem em chamas. Os campos estão condenados. A população lutou bravamente mas sucumbiu. No horizonte não há nuvens brancas, o céu está cinza, trovões e raios anunciam uma tempestade. É hora de bater em retirada? O que deve fazer esse bravo guerreiro, ainda de pé, apesar dos inúmeros golpes que o atingiram? O que você faria se estivesse no lugar dele? (Para ler o texto na íntegra, entre no link http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=849 )

Parados no tempo e no espaço

Imagine que um cidadão tivesse dormido um século e acordasse agora. O mundo seria uma grande surpresa para ele. Aviões. Celulares. Arranha-céus. Ao entrar numa casa, ele não conseguiria entender o que é uma televisão. Ou um computador. Poderia se maravilhar com uma barra de chocolate. Escandalizar-se com os biquínis das moças. Perder-se num shopping center. Mas, quando ele deparasse com uma escola, finalmente teria uma sensação de tranqüilidade. "Ah, isso eu conheço!", pensaria, ao ver um professor com um giz na mão à frente de vários alunos de cadernos abertos. "É igualzinho à escola que eu freqüentei." (Revista Época, Edição 466, 23/04/2007) Quanto tempo ainda continuaremos adomercidos? Quando iremos recuperar o tempo perdido? Que perspectivas temos de que a escolar realmente vá se renovar? Basta introduzir as tecnologias e essa inovação chegará? O que podemos (e devemos) fazer?

Em favor da leitura

Tatiana Belinky, escritora de literatura infantil, nascida em 1919, declarou em reportagem ao Estadinho de sábado (21/04/07) que: "O que motiva uma criança a ler é ver os pais, tios e avós lendo." "(Na escola) apontar o dedo e dizer 'leia' é uma bobagem, isso é uma vacina contra a leitura. O negócio é brincar de abrir o livro. Cada sala de aula deveria ter uma estante com uns 15 livros. A estante tem de estar ao alcance da mãozinha da criança porque se ela tiver um livro por perto, irá abrir..." "Meu pai lia muitas histórias para mim. Eu ficava fascinada com aqueles sinaizinhos, as letras, falavam com meu pai e não falavam comigo e tinha vontade de decifrar aquilo..." Em tempo... Tatiana foi amiga de Monteiro Lobato e adaptou as obras do escritor para a TV Tupi!

Por um mundo melhor

Não há lições mais importantes a serem dadas em qualquer aula, escola ou momento que não aquelas que falem direto ao coração sobre solidariedade, fraternidade e humanidade. Temos nos esquecido disso. Os conteúdos têm exigido tanto de nós, professores, que deixamos de agitar bandeiras imprescindíveis para a formação de nossos estudantes. E não apenas como discursos vazios, desprovidos de significado, de sentido. Até mesmo pelo fato de que nossa existência perde completamente o sentido se nós mesmos não realizamos tais atitudes, se não incorporamos o sentido do auxílio, se não vivenciamos a humanidade que se espera de nós. Somos os mestres não apenas da matemática, da geografia ou do inglês, temos que aperfeiçoar também as qualidades humanas, dar mais valor e realce, sobretudo a capacidade de se doar, de ser fraterno, de ser sincero. Tudo em favor de um mundo mais justo e melhor, onde a felicidade seja mais que um sonho...

Sempre nos últimos lugares? Até quando?

Alguns resultados da pesquisa são espantosos. Na Coréia, China (Hong Kong e Macau) e Japão, um terço das crianças conquista, ao longo do fundamental, um padrão de conhecimento, discernimento e raciocínio matemáticos que as põem na categoria superior - dos níveis muito bom e excelente - relativamente ao padrão internacional de Matemática para o fundamental. Países como Finlândia, Suíça, República Checa e Austrália, entre outros, elevam mais que 20% de suas crianças àquela categoria de elite. No outro extremo da escala estão as crianças que, por falta de talento específico para o tema ou outra circunstância especial, apresentaram desempenho muito fraco. Mesmo na Finlândia, classificada em primeiro lugar pelo critério global, elas são quase 7%.Já no Brasil, 37% dos estudantes foram confinados à categoria inferior - dos níveis muito fraco ao fraco -, e apenas 9% alcançaram a categoria intermediária, dos níveis razoável e bom. Ninguém atingiu a categoria superior! Os restantes 54% não apres

Semana Monteiro Lobato - Aniversário de 125 anos do escritor

Sinto falta da vibração, da energia pulsante e dos sonhos de Monteiro Lobato no Brasil de hoje. Falta-nos o idealismo, a coragem, o caráter e a idoneidade de personalidades como o escritor para que possamos superar o marasmo, movimentar o cenário nacional e mundial, estabelecer novos padrões culturais e, principalmente, realizar um futuro mais promissor e justo, menos egoísta e centrado em desejos pessoais e no materialismo. Pensamos muito em benefício próprio. Aspiramos pouco em relação ao coletivo. Queremos atingir o sucesso em nossas carreiras e por isso não nos atrevemos a valorizar a produção alheia. O Lobato editor criou caminhos para jovens escritores em ascensão. Seu lado empreendedor por sua vez pensava e articulava projetos para a nação. O escritor devotado as crianças pensava na consciência das gerações futuras... Quantos entre nós realmente consegue pensar um pouco além do próprio umbigo, como dizem popularmente? A propagação dos ideais de realização pessoal e de consumo es

Respeito e sensibilidade no trabalho com os estudantes é fundamental

Inicialmente procurem conhecer a clientela com as quais estão trabalhando. Identifiquem seus alunos, verifiquem suas potencialidades, utilizem linguagens variadas para avaliar e preparar seus alunos (escrita, apresentações orais, trabalho em grupos, desenhos, dramatizações, utilização de recursos eletrônicos,...). Façam de seus estudantes pessoas ativas na sala de aula. Provoquem sua participação com atividades que misturem o uso de diversos recursos e que peçam produções individualizadas ou grupais. Levem textos ágeis e fáceis de serem lidos. Renovem a discussão com trechos de filmes ou programas de televisão. Utilizem a literatura e a poesia a seu favor. Façam rápidas pesquisas de campo na própria escola. E não se esqueçam de pedir a eles que entreguem uma produção ao final de cada atividade. Criem projetos que façam com que seus alunos reflitam a respeito dos temas em discussão. Nunca desprezem a experiência de vida de seus estudantes, de seus depoimentos podem surgir oportunidades

Paixão pela vida

Como definir paixão senão como aquele sentimento arrebatador que nos captura e nos eleva aos níveis da insanidade ou do sonho intangível que de repente parece possível, totalmente ao nosso alcance? Quando estamos apaixonados viramos de cabeça para baixo, nos transformamos, queremos a todo o custo fazer com que a pessoa pela qual nos apaixonamos perceba, valorize e responda a nossos sentimentos. Somos capazes dos maiores sacrifícios em favor do alvo de nossa paixão/amor... ( http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=229 ) Precisamos viver com mais paixão... Na vida profissional, pessoal, intelectual e comunitária temos que nos dedicar sempre, com afinco e coração, aos nossos objetivos, especialmente vislumbrando um mundo melhor. O que você, afinal, deseja para o amanhã de seus filhos ou de seus alunos? Creio que todos temos que fazer a nossa parte, por exemplo, no combate a destruição do planeta, a uma vida mais saudável para as futuras gerações, a um mundo sem guerras, a

Nossa matéria-prima é o mundo

“Erguer uma cidade educadora implica, em poucas palavras, derrubar os muros da escola e fazer da cidade, um aglomerado de salas de aula, convidando o aluno a trilhar pelas mais diversas experiências. Teatros, cinemas, praças, parques de diversões, exposições, bibliotecas, concertos, empresas – passam a compor o roteiro permanente de aprendizado.” (Gilberto Dimenstein) Nessas palavras reside uma necessidade básica da educação que reside na necessidade de, literalmente, “sair da toca”, permitir o contato dos estudantes com a realidade, estimular a troca que dá vida, que permite o crescimento, que instrui e constrói uma retaguarda verdadeira, dos ensinamentos que ficam e florescem. Sair das escolas e visitar museus, cinemas, teatros, bibliotecas; ir a mercados municipais e conversar com as pessoas que ali trabalham; fazer visitas a asilos ou creches para aprender lições de solidariedade; conhecer o trabalho em fábricas, escritórios ou hospitais para entender o que significa ser profission

Ontem e hoje...

"Isso me faz recordar que, apenas para referendar a afirmação anterior, a revista Educação publicou em sua edição desse mês reportagem em que destaca que apenas 1% das escolas possuem laboratórios de informática que tem acesso a internet. No que tange a escolas particulares e sua clientela, os dados são completamente diferentes. Fiz um rápido levantamento na escola em que leciono e num universo de aproximadamente 60 alunos, não chega a 5% o número de alunos que não contam com computadores e internet em casa. Considerando-se que a escola disponibiliza um bem equipado laboratório e computadores conectados a rede, podemos dizer que nem mesmo esses 5% estão à margem do processo de integração ao universo virtual da internet..." ( http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=163 ) Escrevi essas linhas no final do ano de 2004... A realidade de nosso país hoje é outra, felizmente os índices de disponibilização de aparatos tecnológicos nas escolas brasileiras é muito maio

Bits e Bytes com o Menino Maluquinho

"Informática parece ser cada vez mais a linguagem das crianças e dos jovens. Aqueles que nasceram na última década dificilmente conseguem entender um mundo no qual computadores não existissem. Ir a lojas, restaurantes, bancos e até escolas sem encontrar sistemas informatizados que agilizam os procedimentos internos parece história antiga. Imaginar que há pouco mais de dez anos atrás a maior parte dos trabalhos e estudos eram desenvolvidos sem o auxílio da internet e de outros recursos eletrônicos deve ser exercício semelhante a projetar o futuro, como se fazia com as histórias da ficção científica..." (Leia o artigo sobre "O Livro de Informática do Menino Maluquinho" no link http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=271 ) Temos que ser jovens e/ou crianças no espírito. Adotar a dinâmica do mundo em que vivemos exige maleabilidade, capacidade de se renovar a cada instante, por isso mesmo nada melhor que aprender um pouco das lições da tecnologia com o

O futuro já chegou!

"Vivemos uma verdadeira revolução da informação. Nunca antes, em momento algum da história, a humanidade teve acesso tão rápido a tantas informações. Sem dúvida alguma esse processo fantástico se iniciou com a Revolução Industrial e com as inovações decorrentes da mesma, como o telégrafo, o rádio, o cinema, os modernos sistemas de impressão de jornais, o aumento na tiragem de revistas e livros, a televisão e o telefone. Essas mudanças todas foram ocorrendo ao longo de um tempo estimado em aproximadamente 200 anos. Todas essas inovações tecnológicas que modificaram completamente a relação do homem com o mundo a sua volta aconteceram entre 1750 e 1950. É, no entanto, a partir dos últimos 50 anos do século XX e do início do terceiro milênio que se configura a Nova Onda da tecnologia, pautada nos sistemas eletrônicos, baseada em computadores e linguagens de máquina, ensejada pela popularização da rede mundial de computadores, a Internet com maior ênfase a partir da década de 1990.&quo

Limites na relação com a tecnologia

"A ficção científica tem tentado nos alertar desde o final do século XIX e, principalmente, a partir da produção de seus grandes autores do século XX, quanto aos limites da ciência e da tecnologia. Limites que pensamos hoje, envolvidos por um turbilhão de descobertas que a cada novo dia transformam mais e mais nossas existências, não existirem. E estamos tão envolvidos com os avanços da ciência e o surgimento de equipamentos e máquinas tão fabulosos que nos esquecemos de viver. Na verdade estamos tentando reinventar a vida a partir das próteses eletrônicas, mecânicas, biotecnológicas e virtuais e deixando de lado a existência que realmente importa, aquela do mundo real, físico, composto a partir de nossas ações, idéias, realizações, práticas e relações..." ( http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=741 )

A Revolução da Informação já começou

"... estamos adentrando uma fase em que assistiremos à digitalização, virtualização e automação de praticamente tudo. Os saltos de produtividade serão colossais para os países, empresas e indivíduos capazes de absorver as novas ferramentas tecnológicas. E mais: está se inaugurando uma fase em que todos, mais que nunca antes na história mundial, terão acesso a essas ferramentas - como inovadores, colaboradores e, infelizmente, até como terroristas. Não queriam uma revolução? Pois bem, a verdadeira revolução da informação está prestes a começar." (FRIEDMAN, Thomas L. O Mundo é Plano: Uma breve história do Século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005) E não há retorno. Uma vez iniciados e tendo adentrado esse novo universo em que vivemos, onde a tecnologia está disseminada por todos os lados (e aonde ainda não chegou irá acabar entrando a qualquer momento), não temos mais como sair e nem iremos querer. A educação (no Brasil) é uma das últimas áreas em que a tecnologia está entra

Educação por um mundo melhor

"Educação no mundo em que vivemos, pensada de forma concreta, tem que usar os mecanismos e ferramentas provenientes da ciência e do progresso humano; deve ser reflexiva, analítica e pensar o mundo e seus próprios processos com o apoio da filosofia e da história; tem que se assumir como instituição politizada, atuante e engajada e abandonar a falsa neutralidade que acomoda fraquezas e submissão; e, para complementar, deve aliar-se (nunca de forma incondicional, ou seja, tendo sempre o necessário espaço para compreender, criticar e sugerir mudanças em seus pares) as artes, as mídias e a cultura em geral para mostrar-se mais atualizada, preparada e fortalecida diante dos dilemas que se colocam no mundo em que vivemos..." (Texto na íntegra no link http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=781 )

Revitalizar...

"Enquanto o mundo lá fora pulsa, intenso, cheio de energia e vibração, o reino da educação parece totalmente fora de sincronia com o que acontece. O ritmo das escolas segue em descompasso e carece de sincronia com as realizações da ciência, as inovações tecnológicas, o mundo do trabalho e as novas concepções da cultura e das artes." (leia o artigo na íntegra no link http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=838 ) Precisamos revitalizar a educação. Não adianta apenas incorporar ao mobiliário as novas tecnologias e não as utilizar. É preciso colocá-las em nossos projetos e planejamentos, sempre de forma consciente e com inteligência pedagógica. Traçar paralelos com os conteúdos e com a vida, utilizar metodologias e estratégias que já conhecemos e que sempre deram bons resultados, dialogar com a vida e com nossos alunos, aprender sempre... Tudo isso compõem o panorama do educador sintonizado, vibrante, criativo, idealista e que realmente quer mudar o mundo ao seu

Formar para as novas tecnologias e Educar...

“Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação” (Phillippe Perrenoud) Troque a expressão "formar para as novas tecnologias" por "Educar"... Temos ou não uma bela reflexão sobre educação? Não é isso que desejamos? Que nossos alunos sejam capazes de ler o mundo (lembrando o grande mestre Paulo Freire)? Que através da educação ajudemos a formar pessoas com senso crítico, capazes de criar, pesquisar, compreender o mundo e suas "redes"? Educação tem que formar para a comunicação, a capacidade de classificação, a habilidade de memorização e de julgamento, ou não? Pense a respeito. As tecnologias vieram apenas cooperar com a educação, dando aos professores novos e poderosos recursos pa

Caminhos para a emancipação digital

Artigos da revista Época Negócios, volume 2, Edição de Abril de 2007: A Mente Criativa - http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG76948-8383-2,00.html Presidentes Blogueiros - http://epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG76944-8378-2,00.html

A revolução tecnológica - Reflexões

Seguem abaixo alguns links para artigos de minha autoria que procuram explicar a revolução tecnológica em sua relação com a educação: Quem tem medo de computador? - http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=581 O Mundo da informação rápida - http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=292 A Internet na Escola - http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=467 Blogs e Fotoblogs que ensinam - http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=544 Por João Luís Almeida Machado

Para entender o mundo em que estamos vivendo

Leituras mais do que recomendadas: 1- O Mundo é Plano - Uma breve história do século XXI - Autor: Thomas L. Friedman - Editora Objetiva. E a tecnologia é uma das ferramentas essenciais para que o mundo tenha se tornado plano... Descubra como lendo o livro desse laureado jornalista do New York Times, presença marcante nas listas dos maiores best-sellers americanos e brasileiros nos últimos tempos. Leitura inteligente, ágil, informativa, analítica e crítica. 2- Blog - Entenda a revolução que vai mudar seu mundo - Autor: Hugh Hewitt - Editora Thomas Nelson Brasil O que são Blogs? Para que servem? Porque tantas pessoas estão blogando? Como os blogs já alteraram o rumo da história recente dos Estados Unidos? Perguntas como essas são respondidas no livro de Hugh Hewitt e nos permitem perceber o poder dessa ferramenta poderosa que são os Blogs e a Internet. Por João Luís Almeida Machado

Receituário da Alegria

Seguem abaixo algumas receitas para uma vida melhor, dos Doutores da Alegria, extraídas do livro "Receituário da Alegria": 1- Quando sair de casa, não esqueça a alegria dentro do armário. 2- Os Doutores da Alegria advertem: rir em excesso pode causar bem-estar. 3- A alegria é contagiante. Deixe que ela se torne uma epidemia. 4- Para viver com alegria, a receita é retomar o bom-humor de 2 em 2 horas. 5- Não tenha medo de se divertir. 6- A felicidade não tem contra-indicações. 7- Faça uma reflexão periódica sobre o seu humor. 8- Quando o seu sorriso se tornar uma surpresa para as pessoas, é hora de cuidar da sua personalidade. 9- De vez em quando esqueça aquele papo de manter os pés no chão. 10- Não tenha vergonha de ser ridiculamente feliz. 11- Uma risada vale mais do que mil palavras. 12- Quem não ri, vive pela metade. Por João Luís Almeida Machado

Qual é o seu tempo?

Qual é o seu tempo? Corporal ou mecânico? Você já parou para pensar nisso? O que na sua vida é determinado pelo relógio? O que, por outro lado, acontece a partir de sua própria iniciativa e vontade? Quantas vezes o relógio foi burlado por sua ação? Que ocasião marcante de sua vida teve como início a liberdade em relação aos ponteiros mecânicos da máquina do tempo e de seu infindável “tic-tac”? Embalados pelo movimento preciso, calculado, frio e inclemente do tempo mecânico estipulamos horários para tudo em nossas vidas. Temos que acordar às seis da manhã, lavar o rosto as seis e cinco, escovar os dentes até as seis e quinze, trocar de roupa no pior das hipóteses até as seis e meia. Nosso café deve ser tomado até as sete horas, para pegarmos o ônibus ou irmos de carro ou metrô para o serviço ou para a escola e chegarmos antes das oito... Almoçamos entre as doze e as treze horas. Lemos os jornais no final do dia, quando chegamos exaustos, pouco depois do banho que tomamos entre as dezoit

Quem é quem? Homens e Máquinas...

A tecnologia nos espreita. A cada novo dia ela se coloca em nossos caminhos e parece impor uma lógica que poucos ou ninguém se atreve a desafiar, a de que o mundo as máquinas pertence... Não deveria ser aos homens? As máquinas não devem ser apenas ferramentas que nos auxiliam em nossa trajetória ou em nossos percursos? Será que nos tornaremos escravos de todo o complexo de redes tecnológicas que estamos imputando ao futuro da humanidade? Por João Luís Almeida Machado

Escravos do Sistema

Matrix é um sistema, no qual estamos todos inseridos e através do qual somos todos explorados, sendo de nós retirada uma considerável "mais-valia", um lucro precioso, proveniente de nossa energia vital, de nossa capacidade de trabalho, criação, fantasia e prazer. Cabe a Neo desvendar o funcionamento desse sistema operacional e destruir as bases dessa escravidão contemporânea, para isso, acaba tendo que enfrentar forte oposição de um "estado" repressor, que persegue os que conseguem pensar fora de suas diretrizes e de suas leis. Nesse embate entre Davi e Golias, entre a mão pesada de um estado armado até os dentes com os mais modernos recursos e o idealismo e a criatividade de um pequeno grupo de homens que lutam por conta própria, com poucos recursos, nasce uma história digna de encantar até o mais cético entre os espectadores. Matrix foi um enorme sucesso de público e de crítica. Na escola, um filme como esses pode estimular debates sobre os sistemas sócio-econômic

Desafiando os limites

Platão já nos alertava em sua célebre “Alegoria da Caverna” quanto aos limites que nos são impostos em nossas vidas a partir de nossa própria mente. Quantas não foram às vezes em que dissemos para nós mesmos que não seríamos capazes de fazer alguma coisa. Várias foram as ocasiões em que nos sentimos impotentes, incapazes e insignificantes diante de circunstâncias que nos pareciam improváveis e incontroláveis a partir de nossas parcas forças... Acreditar em si mesmo é o princípio elementar que deveria mover os seres humanos na direção da realização. A concretização dos sonhos nos parece tantas vezes impossível que não percebemos que sua impossibilidade é fruto exatamente dessa nossa forma de pensar limitadora, castradora...

Reavaliar para mudar

Toda e qualquer mudança passa por uma reavaliação de nossos parâmetros, de nossos comportamentos e, em muitos casos, a reformulação de nossa filosofia e ética de vida. Por João Luís Almeida Machado

Viver sem receitas de bolo...

Não há receitas de bolo que possam nos auxiliar em nossas vidas. Temos apenas que conscientemente privilegiar o respeito, a consideração, o trabalho sério, a dignidade humana, a fraternidade e o amor entre os homens. Por João Luís Almeida Machado

Conexões imprescindíveis...

. ..ganhar um jogo não é o que há de mais importante na vida. A competição é só um momento que não dura para sempre. Imprescindíveis são as conexões que conseguimos fazer com as pessoas, com o lugar no qual vivemos, com as forças da natureza e com nós mesmos. Por João Luís Almeida Machado