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Mostrando postagens de junho, 2011

O nosso lugar no mundo...

Sempre pensei, como tantas pessoas, que há um lugar no mundo para cada um de nós. É uma espécie de Éden particular ou inferno privado, como queiram. Pode ser uma cidade pequena do interior ou uma agitada metrópole, com carros para lá e para cá, pessoas dos mais variados tipos andando pelas ruas. Há aqueles que ao projetarem ou buscarem este lugar pensam numa cidade de praia, outros numa serra. O clima quente ou frio é também pormenor de peso na escolha para muita gente. E para você? Que lugar no mundo está no seu horizonte? Os pormenores para a escolha estão entre aqueles que definem as características da localidade por sua população, movimento, possibilidade de emprego, características geográficas como aquelas já mencionadas? Ou você procura por mais? Quem sabe tenha vontade de passar a vida na cidade onde seus antepassados viveram, na qual sua família tem raízes. Pode também optar de forma mais calculada por lugares onde estejam as melhores ofertas de emprego. Busca espaços onde

Lições de Humildade

Hermes e o escultor Hermes quis saber qual o grau de estima que os homens lhe devotavam. Tomou a aparência de um mortal e foi ao ateliê de um escultor. Ao ver uma estátua de Zeus, perguntou:- Quanto custa?- Um dracma – respondeu o artesão Hermes então sorriu e continuou a conversa:- E aquela, de Hera?- É mais cara.Hermes avistou ao fundo sua própria estátua. Achava que por ser conhecido pelos homens como Deus do Comércio e Mensageiro dos Deuses, teria um preço mais alto do que o dos demais imortais que habitavam o Monte Olimpo. E então perguntou:- E a estátua de Hermes, quanto custa?- Se você comprar as outras duas pode levar a de Hermes de graça... Quem se acha mais importante que os outros acaba valendo menos do que espera. Apesar de ser um dos deuses do Olimpo grego, Hermes se parece muito com os seres humanos, reles mortais. Como tantas e tantas pessoas mundo afora, o mensageiro dos deuses se deixou levar pela soberba e se iludiu com a vaidade. Humildade não é adjetivo que poss

Para quem perdeu o rumo...

Ninguém perde o rumo. Muda-se de rota, escolhem-se caminhos, alguns errados, outros certos, mas no final das contas, há sempre um rumo sendo tomado em nossas vidas. Precisamos sempre pensar bem para que lado vamos para que estas escolhas sejam sempre as melhores e não fiquemos com a impressão de que perdemos o rumo... Acordou. Levantou-se. Olhou janela afora. Viu o sol ou o dia nublado. Trocou de roupa. Tomou seu café. Preste bem atenção... Você tem o dia inteiro a sua frente para fazer dele o melhor de sua existência. Aproveite ao máximo. Saboreie as boas situações e acontecimentos, aprenda com as dificuldades e erros, procure sempre agir com justiça, faça o bem! Ao final do dia, tenha a certeza de que sempre procurou fazer do dia vivido o melhor que já teve e, se prepare para o amanhã, quando novas chances para a felicidade diária estarão sendo oferecidas a você! Precisamos muito uns dos outros e temos que perceber, nesse sentido, que todos os recursos tecnológicos que criamos

Ser e Errar: Considerações

A revisão do meu ser se faz necessária tantas vezes... Não porque não acredite mais nos valores que sempre me nortearam... Nem tampouco por ser como um camaleão que muda de cor a todo o momento... Me refaço por aprender novas lições a cada momento e incorporá-las ao meu ser, também pelo fato de que há sempre novas relações se estabelecendo e delas surgem necessidades que antes não existiam, adaptações e adequações que tornam-se prementes para estas novas composições que surgiram. Estas revisões tendem a me fazer melhor, mas a essência, os valores fundamentais, as lições que vieram de casa, dos grandes professores, estas perduram e me acompanham para sempre! A construção do ser é um desafio que se coloca diante de cada um de nós todos os dias, a cada hora, a cada minuto que passa. E se estabelece como um desafio justamente por sermos colocados a prova em cada gesto, olhar, ação. Definimos como somos quanto ao nosso caráter, personalidade, ideais, ética e relação com os outros em cada

O Poder Democrático

Regra geral, estamos preparados para perceber o sentido da política antes na violência do que no diálogo, antes na coerção do que na liberdade. E quanto ao poder, se alguém nos pergunta o que é isso, as primeiras imagens que nos ocorrem são sobre os aparatos de poder. São sobre o poder como coisa. Seria casual na tradição política brasileira a referência tão constante nos discursos oficiais aos “poderes constituídos”? É que a tradição – conservadora e autoritária – faz de tudo para obscurecer a dimensão essencialmente constituinte da noção de poder, ou seja, o poder como algo que se cria, como associação livre de vontades. Para a tradição é mais fácil perceber, por exemplo, o poder de um burocrata que apenas implementa decisões de outros, do que o poder de uma proposta política que mobiliza enormes quantidades de pessoas para chegar a determinadas decisões. Percebe melhor o poder morto do “aparelho”, da máquina, do que o poder vivo, potencialmente transformador, das relações política

As férias estão chegando...

Férias é sinônimo de lazer, descanso e família. Não necessariamente nesta ordem. A propósito, se tivermos que colocar alguma prioridade neste trio, certamente muitos irão pensar no descanso como sendo o maior objetivo a ser atingido. Não penso desta forma. É uma época importante para a reposição das energias, para que o corpo repouse das atribuições do dia a dia, mas além disso, é momento rico e poderoso para as relações familiares, para que pais e filhos possam estar próximos e unidos em atividades de lazer e também descanso. Para os pais, muitas vezes, as férias ideais associam-se a oportunizar passeios e viagens para os filhos. Em alguns casos, até mesmo, que este turismo seja feito em grupos nos quais os próprios progenitores não estejam presentes, como excursões para as mais diferentes, atraentes e divertidas localidades. É claro que isso alegra muito a garotada. Quem não gostaria de viajar com os amigos, primos ou ir para a casa dos avós ou tios durante as férias? A maioria dos

Festa Junina

Bolinho de quermesse. Quadrilha. Correio elegante. Pipoca. Pescaria. Casamento com direito a padre, pai com espingarda. Pau de sebo. A fogueira quentinha. Quanta coisa boa! "Ê trem bão", como dizem na roça. Tantas delicias para comer, divertimentos para todas as idades, música que lembra a infância e que ainda hoje nos traz as melhores memórias. Tradições culturais interioranas, das raízes caipiras, das fazendas de outrora a celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro. Festa Junina é sinônimo de alegria, confraternização. É momento de encontro com os amigos e de resgate das raízes mais brasileiras. Em todo o interior e, particularmente aqui no nosso Vale do Paraíba paulista, o mês de junho concentra festas e mais festas que significam muito para todos que nestas terras residem. Remontam os festejos as tradições da mesa farta, da reunião dos compadres, da broa quentinha embalada pelo café fresco e leite recém-tirado da vaca, típicos da zona rural brasileira.  O chapéu de p

Drogas: Prevenir é o melhor remédio...

A droga é uma realidade disseminada pelos quatro cantos do mundo. No Brasil há o tráfico, o consumo e ainda existem rotas pelas quais os tóxicos são enviados para outros países. A repressão a venda e a utilização do crack, maconha, cocaína e outras substâncias entorpecentes não tem sido efetiva quanto aos seus objetivos de acabar com esta atividade ilícita. O melhor a se fazer, em vista do perigo das drogas a rondar lares e escolas é trabalhar pela conscientização das crianças, adolescentes e jovens quanto aos problemas causados pelo uso destes verdadeiros venenos para a saúde humana, que podem até provocar a morte. Quem já presenciou ou conhece histórias de adolescentes ou jovens drogados sabe o que representa o consumo de entorpecentes para a vida de uma pessoa. Não há final feliz, somente drama, dor, sofrimento e, em alguns casos, o desfecho é ainda mais triste, com uma vida terminando de forma precoce. Prevenir é o melhor remédio. Orientar em casa e na escola, aconselhar, conhece

Reflexões para a curta jornada que temos pela frente...

A jornada que temos pela frente é mais curta que pensamos. Por mais que se estenda por cem anos, ainda assim é uma breve passagem aquela que nos é concedida se pensamos no todo da história do planeta ou da própria humanidade. Sendo assim, viver com sabedoria cada dia, experiência, vivência, encontro e oportunidade deveria ser desde muito cedo incentivado entre nós, passado de pais para seus filhos, ensinado até mesmo na escola. Por vezes perdemos tanto tempo com coisas fúteis a nos ocupar as horas do dia, com mesquinharias, com a inveja e deixamos de viver o que de fato faz com que essa breve passagem por aqui venha a ser tão especial! Faça boas ações ao longo de seu dia. O bem que você suscita ao ajudar alguém reverte em bons fluídos também para você. Sorria mais, disponibilize-se para ouvir alguém, aconselhe se lhe pedirem que o faça. Aquilo que plantamos é o que colhemos, já dizem há tempos os sábios. O mundo precisa de atitudes, pensamentos e ações que façam com que o bem preval

Transgredir...

Transgredir é não se render ao que o sistema apregoa e  lutar para compor em busca de um mundo mais justo em que a 'liberdade' e o 'paraíso' estejam num mesmo lugar... Nos anos 1950, com James Dean e Marlon Brando, a transgressão virou moda. A jaqueta de couro, com calça jeans, camiseta branca eram símbolos de uma nova juventude, cansada de modelos a serem copiados. Não queriam mais ser como seus pais. Lutavam contra imposições dos adultos. As roupas, a moto e, principalmente o comportamento queriam mostrar essa atitude diferente, própria, com a cara e assinatura destes jovens rebeldes. A juventude transviada mudou de rumo nos anos 1960. Veio Woodstock. Sexo, drogas e Rock and Roll. Contestava-se de tudo. A alimentação tóxica, a repressão sexual, a educação conformista, a política corrupta, as regras, a coerção, o consumo desenfreado, a guerra... Todos os temas e cada um deles a nos mostrar como o Sistema estava corrompido e, por isso, vivia-se uma intensa (e perigosa

Dia dos Namorados

Dizem que felicidade dura pouco. É comum também tentarem a todo modo dissuadir os sonhadores do que acalentam, perseguem e querem obstinadamente atingir, ainda que realmente aos olhos da maioria pareça impossível, para eles pode ser um dia atingido. E dentre os sonhos alimentados por tantos e na busca pela felicidade tão perseguida por todos, certamente o amor se instala como um dos maiores desejos. E o que tanto faz com que as pessoas olhem para o amor como o mais valioso dos metais ou como a pedra preciosa de valor inconteste? O que motiva os poetas e músicos a cantarem em versos o amor como o sentimento supremo que redime, cura, afaga, enaltece e inebria? E o que há no amor que motiva cientistas a estudá-lo, químicos a buscar sua fórmula, farmacêuticos (e magos) a perseguir seu aroma, chefs de cozinha a tentar encontrar o sabor que nos conduza a este sentimento? O amor quando está ausente, quando não sentimos, quando está distante, tão forte e poderoso é, q

Seu filho ajuda em casa?

Até alguns anos atrás era comum que os filhos ajudassem seus pais nos afazeres domésticos. Mesmo em casas nas quais nunca faltou empregada, pedia-se que arrumassem suas camas ou que mantivessem alguma ordem na sala ou nos quartos. Nos finais de semana, quando a arrumadeira descansava, as crianças auxiliavam lavando alguma louça depois do café da manhã ou do almoço e, para aqueles que gostavam, era dada a oportunidade de ajudar na preparação da refeição do meio-dia. Tudo isso era normal e totalmente aceitável. Não era encarado pelos filhos como castigo ou punição. Se prestarmos atenção ao fato poderemos perceber que, inclusive, ainda que de forma inconsciente, acabava se tornando parte natural da formação daquelas crianças de outrora.  Não retorno a esta situação e contexto com o olhar saudosista que muitos podem pensar está orientando estas linhas. Penso no quanto esta situação constitui elemento formativo, ou seja, no seu caráter pedagógico, ainda que não tenha sido pensado desta f

Qual é a tônica de nossas vidas?

A vida segue. Vagarosa. Mordaz. Dia a dia morremos lentamente. E a morte acontece não apenas porque envelhecemos. Nem tampouco apenas pelo fato de adoecermos. Ela acontece todos os dias porque nos sufocamos, pelo fato de nos submetermos, de silenciosamente aceitarmos o que nos é dado, ou o que conseguimos atingir, obter... Contentamos-nos ou nos acomodamos? Qual é a tônica de nossas vidas? Nesse exato momento, o que vivemos é o que realmente queremos ou é aquilo que a vida, através de suas várias circunstâncias e acontecimentos nos legou? Em que ponto de nossas trajetórias abdicamos de nossos sonhos e rumos e nos deixamos levar pela toada da vida? Será que realmente temos opções? Será que em nossas existências, em algum dado momento, nos é permitido escolher o que realmente desejamos, a despeito de qualquer outro interesse, pormenor, sujeito ou acontecimento? O que se sabe é que muitos de nós, se não a maioria, para não pensar na totalidade, simplesmente “toca o barco”. E o que sig

O maior investimento do mundo...

Num tempo como o nosso em que se terceiriza de tudo, mesmo a educação dos filhos tem sido atribuída a outras pessoas. O trabalho e a necessidade de dinheiro, sempre mais e mais para pagar por todos os luxos e confortos que pensamos querer, tem obrigado pais e mães a deixar suas crianças sob a guarda de avós, tios ou mesmo de babás e empregadas domésticas. Ter filhos é fácil, criar é difícil e, ainda que as obrigações profissionais sirvam de justificativa para esta distância maior que prevalece na relação familiar, é imprescindível a presença e orientação dos pais. Uma das formas de terceirizar passa, também, pela escola, da qual se espera que além de conteúdos e saberes específicos, se ensine ética, valores, comportamentos e se forje o caráter das crianças e adolescentes. Não que a escola esteja fora deste trabalho, pelo contrário, ela também auxilia e está comprometida com esta responsabilidade, mas como dizem especialistas de renome internacional, como o espanhol César Coll, o foco

De casa para o trabalho e do trabalho para casa...

Bate carimbo, uma vez, duas vezes, três vezes, inúmeras vezes... Produtividade é o lema, a necessidade, a busca eterna... O quanto é possível melhorar o rendimento, superar as marcas anteriores? Terminado o serviço, lá vamos nós, todos, como em uníssono, do trabalho para casa e, na manhã seguinte, de casa para o trabalho. Que vida é essa que estamos levando? Onde está a alegria? Onde está o prazer? Cadê a satisfação? Há espaço para vibrações positivas? O cotidiano pode ser esmagador, desumanizador e é premente que pensemos durante nossas vidas quanto aos rumos que estamos tomando, as escolhas que fazemos, a história que estamos escrevendo. Ninguém escreve as linhas de sua vida em seu lugar, esta prerrogativa é sua. Que versos você pretende deixar? O que quer que as pessoas no futuro saibam sobre você, que acomodou-se ou que lutou por um mundo melhor? Faltam-nos bandeiras. Estamos inertes. Precisamos sair da zona de conforto, enfrentar as dificuldades e não apenas esperar respostas d

Dia Mundial do Meio Ambiente: Levante a bandeira do Consumo Consciente

Comemora-se em 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente. Trazemos a seguir uma importante reflexão acerca do Consumo Consciente e do que podemos fazer para ajudar nosso planeta a ter um ambiente mais limpo, saudável e propício a vida de todos os seres que aqui vivem! Um filme de 1952, estrelado por Gregory Peck e Ava Gardner, despertou a atenção do mundo para uma das mais belas paisagens africanas o monte Kilimanjaro, localizado na Tanzânia. Esse clássico hollywoodiano, cujo título é “As Neves do Kilimanjaro” ainda pode ser revisto em alguns canais a cabo, numa dessas sessões que reprisam com alguma constância esses filmes antigos. Já não se pode dizer o mesmo da cobertura de neve que existia no cume daquela montanha... Semelhante acontecimento foi reportado pela imprensa internacional a respeito dos picos nevados de algumas das montanhas que se encontram na região dos alpes, na fronteira entre a Itália e a Suíça. O gelo dos pólos também tem sofrido com o crescente aquecimento glob