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Mostrando postagens de novembro, 2009

Jogos de Guerra (Wargames, EUA/1983)

Imaginem uma guerra nuclear com potencial para arrasar todo o planeta desencadeada a partir de sistemas inteligados pela web que, acionados por crackers, coloca em risco toda a vida aqui existente... Pense então nas possibilidades que existem hoje, com a internet atingindo bilhões de pessoas nas mais diferentes partes do mundo e movidas por idéias, propósitos, ideais, filosofias, religiões e conceitos os mais diversos... É uma possibilidade real, não é mesmo? Até os especialistas em segurança na web advertem para o fato de que não há sistema a prova de falhas... Computadores da CIA e de praticamente todas as agências de segurança do mundo já foram burlados pelo menos uma vez... E, em alguns destes casos, para a felicidade geral da nação, estes crackers eram apenas garotos, ciberkids com muito tempo para descobrir os caminhos da rede, que em situações de total descontração (ou não), acabaram invadindo sistemas de interesse nacional e global, como as redes de segurança que acionam armame

Jogos de Guerra (Wargames, EUA/1983)

Imaginem uma guerra nuclear com potencial para arrasar todo o planeta desencadeada a partir de sistemas inteligados pela web que, acionados por crackers, coloca em risco toda a vida aqui existente... Pense então nas possibilidades que existem hoje, com a internet atingindo bilhões de pessoas nas mais diferentes partes do mundo e movidas por idéias, propósitos, ideais, filosofias, religiões e conceitos os mais diversos... É uma possibilidade real, não é mesmo? Até os especialistas em segurança na web advertem para o fato de que não há sistema a prova de falhas... Computadores da CIA e de praticamente todas as agências de segurança do mundo já foram burlados pelo menos uma vez... E, em alguns destes casos, para a felicidade geral da nação, estes crackers eram apenas garotos, ciberkids com muito tempo para descobrir os caminhos da rede, que em situações de total descontração (ou não), acabaram invadindo sistemas de interesse nacional e global, como as redes de segurança que acionam armame

Ética relativa: O mal do qual padecemos...

Lembro-me como se fosse hoje. Meu pai, professor, conversava na sala com um grande amigo. Chovia muito, de modo que não estávamos no quintal, brincando. Eu devia andar aí pelos meus 9 anos... Ouvi perfeitamente quando ele fez ao amigo a seguinte pergunta: "Você acredita, então, em honestidade relativa?" Não sei o que o amigo respondeu. Mas me lembro do que lhe foi dito logo em seguida: "Pense bem no que vai fazer. Não existe honestidade relativa. Ou você é honesto ou não é. Ou você é decente ou não é. Ou você faz o que é direito ou não faz. Essa história de "relativo" é só desculpa para contornar as leis." Quieta lá no meu canto, ouvi e jamais esqueci aquelas palavras. (Existe ética relativa? Artigo de Sandra Cavalcanti, publicado pelo Estado de São Paulo em 28/11/09) Li no último sábado este excelente artigo de autoria de Sandra Cavalcanti, ex-deputada federal pelo Rio de Janeiro. O título "Existe ética relativa?" logo me interessou, num rápido

A Fundação Síndrome de Down: Histórias de Amor Verdadeiro e Profundo

“A Fundação é o resultado da luta de pais que aceitaram e amaram seus filhos, entendendo que a diversidade humana é uma realidade que a sociedade não pode negar mediante práticas discriminatórias, veladas ou explícitas. Que todos nós somos responsáveis não apenas por nossas individualidades, mas também por tudo o que se passa na sociedade”. Somos todos imperfeitos. Não há entre nós uma única pessoa que não seja realmente especial na acepção da palavra utilizada pelos especialistas e estudiosos que se aprofundaram em pesquisas sobre as necessidades próprias dos deficientes. Verdadeiramente falando, todos somos de alguma forma, também deficientes. Alguns escutam menos. Outros enxergam com o auxílio de próteses conhecidas como óculos ou lentes de contato. Há aqueles que falam com dificuldade. Tantos outros apresentam dificuldades para aprender. E existem alguns anjos especiais que vieram para a Terra afim de nos fazer aprender a língua do amor, aquela que mais pode nos aproximar da perfe

Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, EUA/2001)

Somália, 1993, tropas dos Estados Unidos e os corpos de paz da ONU estão no país. Comandos paralelos exercem autoridade naquele país utilizando da força, da violência e se apossando dos parcos víveres que abastecem o mercado local. As forças norte-americanas estabelecidas no aeroporto de Mogadisu, capital somali, preparam plano para atacar a sede do poder destes rebeldes para prender seus líderes. O problema reside no fato da sede estar localizada bem no centro da área controlada por estas milícias, tendo ao redor milhares de fanáticos controlados por estas lideranças e armados até os dentes com todos os tipos de armas passíveis de contrabando, de pistolas automáticas a metralhadoras, bazucas e lançadores de foguetes - além de veículos em boa quantidade. Se não bastasse isto, a cidade está destroçada e há barricadas que impedem ou atrapalham o acesso por terra. O mapeamento do local pelos americanos indica boas possibilidades por via aérea, utilizando esquadrões táticos especializados

Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, EUA/2001)

Somália, 1993, tropas dos Estados Unidos e os corpos de paz da ONU estão no país. Comandos paralelos exercem autoridade naquele país utilizando da força, da violência e se apossando dos parcos víveres que abastecem o mercado local. As forças norte-americanas estabelecidas no aeroporto de Mogadisu, capital somali, preparam plano para atacar a sede do poder destes rebeldes para prender seus líderes. O problema reside no fato da sede estar localizada bem no centro da área controlada por estas milícias, tendo ao redor milhares de fanáticos controlados por estas lideranças e armados até os dentes com todos os tipos de armas passíveis de contrabando, de pistolas automáticas a metralhadoras, bazucas e lançadores de foguetes - além de veículos em boa quantidade. Se não bastasse isto, a cidade está destroçada e há barricadas que impedem ou atrapalham o acesso por terra. O mapeamento do local pelos americanos indica boas possibilidades por via aérea, utilizando esquadrões táticos especializados

Flor sem espinhos...

Outro dia li que cientistas queriam criar rabanetes e brócolis com sabor de chocolate ou ainda cenoura que se parecesse com sorvete ou iogurte de morango quando fosse saboreada. O objetivo? Fazer com que as crianças comessem mais legumes e verduras, essenciais para o crescimento sadio. Não sei mais dizer se a atitude é louvável (por conta daquilo que pretende atingir, ou seja, crianças comendo mais alimentos desta natureza) ou reprovável, se levarmos em conta que isto representa alterações genéticas nestes vegetais... Independente da questão dos transgênicos ou mesmo do lado moral da ação descrita acima, fico pensando que a meta logo vai ser criar flor sem espinhos... Estranho isso, não é mesmo, mas as pessoas cada vez mais querem viver uma existência próxima da perfeição, sem dor, ressentimentos, desentendimentos ou qualquer tipo de desavença e sofrimento... E qual a beleza da rosa sem espinhos? Como atingir todo o seu esplendor sem que ao longo do caminho encontremos em nossas existê

A Saga Crepúsculo: Lua Nova (The Twillight Saga: New Moon, EUA/2009)

Romeu e Julieta no ritmo da "dança dos vampiros", clássico de Roman Polanski, assim poderíamos começar a falar sobre o fenômeno de bilheteria "Lua Nova", a continuação do já badalado e cultuado "Crepúsculo", ambos baseados em livros da escritora Stephenie Meyer. Ao invés das investidas violentas, com direito a mordidas no pescoço e a transformação de meros mortais em seres sobrenaturais, como nos clássicos da Hemdale e nos filmes com Vincent Price, os novos vampiros são "cool", ou seja, são elegantes, belos, simpáticos, sedutores e buscam viver de forma integrada, ao menos os Cullen... Fui assistir "Crepúsculo" por influência de minha filha e, apesar da resistência inicial, fui aos poucos cedendo e tive que admitir se tratar de uma boa história transformada em entretenimento cinematográfico não apenas palatável. A saga da mocinha Bella (Kristen Stewart), que no primeiro livro/filme cedeu ao charme e ao encanto de Edward (Robert Pattinso

A Saga Crepúsculo: Lua Nova (The Twillight Saga: New Moon, EUA/2009)

Romeu e Julieta no ritmo da "dança dos vampiros", clássico de Roman Polanski, assim poderíamos começar a falar sobre o fenômeno de bilheteria "Lua Nova", a continuação do já badalado e cultuado "Crepúsculo", ambos baseados em livros da escritora Stephenie Meyer. Ao invés das investidas violentas, com direito a mordidas no pescoço e a transformação de meros mortais em seres sobrenaturais, como nos clássicos da Hemdale e nos filmes com Vincent Price, os novos vampiros são "cool", ou seja, são elegantes, belos, simpáticos, sedutores e buscam viver de forma integrada, ao menos os Cullen... Fui assistir "Crepúsculo" por influência de minha filha e, apesar da resistência inicial, fui aos poucos cedendo e tive que admitir se tratar de uma boa história transformada em entretenimento cinematográfico não apenas palatável. A saga da mocinha Bella (Kristen Stewart), que no primeiro livro/filme cedeu ao charme e ao encanto de Edward (Robert Pattinso

Sobre o direito de não fazer tarefa...

Li no dia de hoje (24/11/09) uma notícia que vem do Canadá e que relata a briga de um casal com a escola dos filhos pelo direito de isentá-los do compromisso e responsabilidade de fazer tarefas escolares. Os pais são advogados e alegam que após exaustiva carga de trabalho educacional no âmbito escolar, ao chegar em casa seus filhos tinham sobrecarga de trabalho ao ter que realizar longas séries de exercícios de disciplinas como matemática, história, inglês, ciências... Trata-se, certamente, de questão das mais polêmicas. Há defensores do ponto de vista dos pais que se justificam dizendo haver não apenas sobrecarga de trabalho educacional com as tarefas como a compreensão por parte dos alunos quanto as tarefas sendo castigo ou punição e, desta forma, realizadas sem comprometimento algum, apenas pela obrigatoriedade... Isto resultaria em ganho para estes alunos ou seria apenas tempo perdido? Trabalhar, literalmente, com "uma faca no pescoço" não parece agradável aos olhos de ni

Portfólios Educacionais na Era Digital

Portfólios são documentos através dos quais as pessoas e/ou empresas organizam e categorizam suas ações com o objetivo de criar registros que permitam-lhes entender o seu desenvolvimento, suas práticas, erros e acertos, possibilidades de melhoria, trabalho cotidiano, bases de ação, identificação de sua(s) equipe(s)... Compõem-se basicamente de documentos escritos, vídeos, fotos, imagens de variadas naturezas; Entre os escritos é possível contabilizar formatos como descrições, narrativas, diálogos reproduzidos, depoimentos, sínteses, apreciações de pessoas da empresa, ponderações de indivíduos de fora da instituição... Independentemente de qualquer definição, este tipo de documento têm sido utilizado de forma regular também na educação, como recurso que permite avaliar o desenvolvimento dos trabalhos na área - pensando-se desde a ação de professores, estudantes, gestores, unidades escolares e até mesmo redes educacionais. O que se pretende não é estipular se fulano, sicrano ou beltrano

O dia em que a Terra parou (The day earth stood still, EUA/2008)

Extra-terrestres dominam a imaginação humana desde há muito tempo. Já foram muito assustadores, retratados com veemência tanto pelo rádio (com a Guerra dos Mundos, baseada em livro de H. G. Wells, transmitida ao vivo por um jovem de talento exponencial, Orson Welles) quanto pelo cinema em tantos e tantos filmes (inclusive nas filmagens do mesmo título - A Guerra dos Mundos - ainda nos anos 1950 e depois, por Steven Spielberg já no século XXI). Há quanto tempo existem enigmas como o Caso Roswell? E a existência da famosa, porém perdida em algum deserto americano, Área 51? O que aconteceu com o E.T. encontrado no Brasil e "capturado" pelas forças armadas? E o E.T. mais famoso de todos? Aquele do filme de Spielberg, que recentemente foi remasterizado e relançado mundialmente? Refez todos do susto e criou a imagem de alienígenas que não tinham o objetivo de destruir, dominar, subjugar ou escravizar a humanidade... "O dia em que a Terra parou", refilmagem de clássico do

O dia em que a Terra parou (The day earth stood still, EUA/2008)

Extra-terrestres dominam a imaginação humana desde há muito tempo. Já foram muito assustadores, retratados com veemência tanto pelo rádio (com a Guerra dos Mundos, baseada em livro de H. G. Wells, transmitida ao vivo por um jovem de talento exponencial, Orson Welles) quanto pelo cinema em tantos e tantos filmes (inclusive nas filmagens do mesmo título - A Guerra dos Mundos - ainda nos anos 1950 e depois, por Steven Spielberg já no século XXI). Há quanto tempo existem enigmas como o Caso Roswell? E a existência da famosa, porém perdida em algum deserto americano, Área 51? O que aconteceu com o E.T. encontrado no Brasil e "capturado" pelas forças armadas? E o E.T. mais famoso de todos? Aquele do filme de Spielberg, que recentemente foi remasterizado e relançado mundialmente? Refez todos do susto e criou a imagem de alienígenas que não tinham o objetivo de destruir, dominar, subjugar ou escravizar a humanidade... "O dia em que a Terra parou", refilmagem de clássico do

O que é isso, companheiro? (Brasil, 1997)

Baseado em livro homônimo de Fernando Gabeira, o filme nos desloca para os anos de chumbo da ditadura militar brasileira (1964-1984) e nos coloca no meio de uma das mais ousadas ações empreendidas por grupos oposicionistas daquela época. Distanciados dos Atos Institucionais (dentre os quais o notório AI-5) e da censura rigorosa que vigoravam então, os jovens da geração atual não conseguem entender a atmosfera pesada que se instalou em nosso país. Vivendo, atualmente, uma etapa de consolidação das instituições democráticas, com o Brasil sendo saudado no exterior como exemplo mundial no que se refere ao desdobramento de nossos pleitos eleitorais e tendo referendado através do voto popular mais um presidente da república, o ar nefasto dos porões que fizeram desaparecer muitos oposicionistas e a violência brutal com que os torturadores do DOI-CODI e da OBAN (Operação Bandeirantes) obtinham suas confissões parecem história tão antiga quanto a República Velha ou o Período Imperial. Essas pág

O que é isso, companheiro? (Brasil, 1997)

Baseado em livro homônimo de Fernando Gabeira, o filme nos desloca para os anos de chumbo da ditadura militar brasileira (1964-1984) e nos coloca no meio de uma das mais ousadas ações empreendidas por grupos oposicionistas daquela época. Distanciados dos Atos Institucionais (dentre os quais o notório AI-5) e da censura rigorosa que vigoravam então, os jovens da geração atual não conseguem entender a atmosfera pesada que se instalou em nosso país. Vivendo, atualmente, uma etapa de consolidação das instituições democráticas, com o Brasil sendo saudado no exterior como exemplo mundial no que se refere ao desdobramento de nossos pleitos eleitorais e tendo referendado através do voto popular mais um presidente da república, o ar nefasto dos porões que fizeram desaparecer muitos oposicionistas e a violência brutal com que os torturadores do DOI-CODI e da OBAN (Operação Bandeirantes) obtinham suas confissões parecem história tão antiga quanto a República Velha ou o Período Imperial. Essas pág

Sustentabilidade: Viva esta idéia!

“O atual padrão de produção e consumo é injusto e insustentável. Para satisfazer as necessidades de água, materiais e energia dos mais de seis bilhões de pessoas que hoje vivem na Terra, consumimos 20% mais do que o planeta pode oferecer”. A afirmação acima consta do projeto Sou + Nós , do Instituto Akatu, que tem como objetivo a conscientização da população quanto a necessidade de racionalizarmos e corrigirmos os nossos hábitos de consumo. Não deveriam ser necessários outros argumentos para corroborar tal tese e iniciativa por parte do projeto desenvolvido pelo Akatu. É notável, entretanto, que a aprendizagem humana é muito mais lenta do que se especula ou imagina. Diferentemente daquilo que já puderam constatar estudiosos da área de educação, que teimosamente continuam afirmando que os seres humanos são inteligentes e que a partir de suas habilidades são capazes de realizar maravilhosas intervenções no mundo, a ação predatória contra o meio-ambiente parece nos destinar a um fim comum

O que são Redes Sociais na Internet?

Redes Sociais são grupamentos de pessoas, reunidas a partir de interesses comuns, existentes desde tempos imemoriais que de forma constante, programada ou não, realizam encontros nos quais relatam fatos e acontecimentos, trocam idéias, participam problemas, criam soluções e, principalmente, interagem, movidos sempre pelos pontos comuns que os unem. O conceito passa, a partir do advento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e da criação de plataformas diversas, como blogs, microblogs, comunidades on-line, bancos de dados diversos (de vídeos, fotos), comunicadores instantâneos e outras funcionalidades, por uma revisão e necessária atualização. Neste sentido, por exemplo, os grupamentos tornam-se livres das amarras do tempo e do espaço – podendo reunir pessoas que moram em diferentes espaços (próximos ou distantes). Outra característica marcante refere-se ao fato de que as pessoas reunidas muitas vezes não se conhecem no mundo real, aproximando-se por interesses comuns atrav

MyLifeBits e Total Recall: Nosso futuro digitalizado...

Revista Veja - Participar de um projeto como o MyLifeBits mudou a vida do senhor? Gordon Bell - Eu me tornei portátil. Estou livre de pilhas e pilhas de papéis. Toda a minha vida está arquivada num disco rígido. Ela ocupa 260 gigabytes. Posso, por exemplo, trabalhar em qualquer lugar do mundo, contanto que esteja com meu computador por perto. Ter tudo digitalizado também me deixa bastante seguro. Em certo sentido, tenho uma sensação de imortalidade. Aliás, no futuro, nossas memórias digitais poderão ser transformadas em avatares. Eles conversarão com nossos descendentes. Uma das consequências da memória total é que deixaremos uma história incrivelmente mais rica para a posteridade. (Depoimento de Gordon Bell, cientista americano, responsável em parceria com Jim Gemmell, pelo projeto MyLifeBits, da Microsoft Research, e co-autor do livro Total Recall - Memória Total) O entusiasmo de Bell, aos 75 anos, com as possibilidades legadas pelas novas tecnologias é contagiante. A leitura destas

Machuca (Chile/Espanha, 2004)

O atual cinema latino-americano tem feito grande sucesso mundo afora. A repercussão de filmes produzidos no Brasil, México, Argentina, Chile e alguns outros países pode ser percebida pelo crescimento de público dentro dos próprios centros que os realizaram quanto fora, em mercados estrangeiros. Outro indicativo interessante são as críticas positivas escritas pelos analistas de cinema das mais diversas nacionalidades, entre os quais podemos destacar europeus e norte-americanos. Se não bastasse tudo isso, também as premiações internacionais são demonstrações do atual momento vigoroso e resplandecente pelo qual a indústria cinematográfica “cucaracha” tem passado. “Machuca”, do diretor Andrés Wood, uma co-produção chilena e espanhola, é mais um título a ser destacado nessa vitoriosa safra do cinema latino-americano. E é muito importante que possamos nos ater momentaneamente ao brilho das produções locais para que tenhamos condições de entender o que leva ao surgimento de um grande filme. E

Machuca (Chile/Espanha, 2004)

O atual cinema latino-americano tem feito grande sucesso mundo afora. A repercussão de filmes produzidos no Brasil, México, Argentina, Chile e alguns outros países pode ser percebida pelo crescimento de público dentro dos próprios centros que os realizaram quanto fora, em mercados estrangeiros. Outro indicativo interessante são as críticas positivas escritas pelos analistas de cinema das mais diversas nacionalidades, entre os quais podemos destacar europeus e norte-americanos. Se não bastasse tudo isso, também as premiações internacionais são demonstrações do atual momento vigoroso e resplandecente pelo qual a indústria cinematográfica “cucaracha” tem passado. “Machuca”, do diretor Andrés Wood, uma co-produção chilena e espanhola, é mais um título a ser destacado nessa vitoriosa safra do cinema latino-americano. E é muito importante que possamos nos ater momentaneamente ao brilho das produções locais para que tenhamos condições de entender o que leva ao surgimento de um grande filme. E

Wall-e (EUA, 2008)

Um libelo pela preservação do planeta. Um romance belíssimo e totalmente diferenciado. Um filme de ficção em que os personagens principais não falam sequer uma palavra. Uma animação destinada a entrar no rol das mais impressionantes e fascinantes já realizadas em todos os tempos. Assim é “Wall-e”, o mais recente lançamento da parceria entre a Disney e a Pixar. Wall-e é o nome de um robozinho criado para juntar os detritos da humanidade e compactá-los para que depois possam ser empilhados e acumulados em depósitos. O objetivo é sanear o planeta… Se é que isso é possível tendo em vista o alucinante ritmo de consumo dos habitantes da Terra desde a Revolução Industrial, cada vez mais avassalador e crescente… Quando o filme se inicia, à distância vemos uma grande cidade, com edifícios enormes e, na medida em que a câmera se aproxima, percebemos que esses prédios são pilhas e pilhas de resíduos acumulados há anos pelos vários Wall-es colocados na Terra… De todos aqueles Robôs, apenas um cont

Wall-e (EUA, 2008)

Um libelo pela preservação do planeta. Um romance belíssimo e totalmente diferenciado. Um filme de ficção em que os personagens principais não falam sequer uma palavra. Uma animação destinada a entrar no rol das mais impressionantes e fascinantes já realizadas em todos os tempos. Assim é “Wall-e”, o mais recente lançamento da parceria entre a Disney e a Pixar. Wall-e é o nome de um robozinho criado para juntar os detritos da humanidade e compactá-los para que depois possam ser empilhados e acumulados em depósitos. O objetivo é sanear o planeta… Se é que isso é possível tendo em vista o alucinante ritmo de consumo dos habitantes da Terra desde a Revolução Industrial, cada vez mais avassalador e crescente… Quando o filme se inicia, à distância vemos uma grande cidade, com edifícios enormes e, na medida em que a câmera se aproxima, percebemos que esses prédios são pilhas e pilhas de resíduos acumulados há anos pelos vários Wall-es colocados na Terra… De todos aqueles Robôs, apenas um cont

Como aprendi e como ensino?

Aprendi lendo, observando, trocando ideias, escrevendo sempre sobre o que vivenciara ou estudara, questionando, sabendo ouvir e se pronunciar, utilizando com parcimônia o tempo, definindo as bases necessárias para compor minhas reflexões, me apoiando em autores, mas tendo também autonomia para entender-me como sujeito ativo e construtor de meus saberes. Como professor, o que tenho tentado fazer é emancipar, permitir voos não apenas panorâmicos pela vida, mas sim viagens através das quais os estudantes se sintam preparados para intervir, opinar, participar, contribuir, promover um mundo melhor... Pensar para causar e demonstrar altivez, capacidade de solucionar problemas e de se relacionar, da forma mais integrada (e sempre com ousadia), com o mundo... Por João Luís de Almeida Machado

Jean Piaget e as metas da educação

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget) Piaget certamente estava além de seu tempo. A frase por ele concebida encerra aquilo que é o ideal, o sonho, a utopia. Neste sopro de sabedoria e simplicidade, estipula aquilo que deveria ser a meta perseguida arduamente em todas as escolas, por professores e alunos. Ao definir que a inventividade e a criatividade constituem o maior de todos os benefícios a serem oferecidos e trabalhados nas escolas, Piaget desafia a lógica que perdurava (e que, infelizmente ainda perdura), através da qual a educação se realiza como reprodutivista, conteudista... Como os matemáticos penso que "a ordem dos fatores não altera o produto", ou sej

Não quero ser virtual...

HOBBY Criar um ser artificial tem sido o sonho da humanidade desde o nascimento da ciência. Não apenas o começo da época moderna, quando nossos ancestrais surpreenderam o mundo com as primeiras máquinas pensantes: monstros primitivos que podiam jogar xadrez. Como chegamos longe. O ser artificial é uma realidade de simulacro perfeito, com membros articulados, fala articulada, e sem deixar de responder como seres humanos... SHEILA Ahhh!! HOBBY ... e até mesmo respondem por memória como se tivessem dor. Como isso a fez sentir-se? Nervosa? Chocada? SHEILA Eu não entendo. HOBBY O que eu fiz para os seus sentimentos? SHEILA Você fez para a minha mão. HOBBY Vejam. Aí está o problema. Não há direcionamento. Na Cybertronics de New Jersey, o ser artificial atingiu sua forma mais aperfeiçoada. Os Mecas são adotados universalmente, base para centenas de modelos, servindo a humanidade na correria e na multiplicidade de seus compromissos diários. Isso é um grande avanço. Mas nós não temos razões par