A fumaça branca começou a sair. O sinal que o mundo esperava após alguns dias de conclave finalmente fora emitido. Os cardeais tinham se decidido e o novo papa seria conhecido. A população e a imprensa se apinhavam no Vaticano. As redes de televisão, que durante todo o período da reunião de cardeais que decidiria quem substituiria o papa que renunciara a mais alta posição na hierarquia da igreja, finalmente poderiam transmitir ao vivo a notícia para todo o mundo. Cogitaram-se vários nomes. As especulações foram tantas que até bolsas de apostas lucraram com isso. O novo papa seria europeu? Teríamos alguma surpresa, quem sabe com algum latino-americano atingindo a hierarquia máxima da Igreja Católica? Especulava-se que pela primeira vez na história o pontífice poderia ser africano ou asiático. Os estudiosos, no entanto, acreditavam que o conservadorismo dos votantes os levaria a escolher novamente um italiano. A origem do papa, para muitos, não era um fator preponderante
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