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Mostrando postagens de setembro, 2009

Webfólios - Os Portfólios da Era Digital

Portfólios são documentos através dos quais as pessoas e/ou empresas organizam e categorizam suas ações com o objetivo de criar registros que permitam-lhes entender o seu desenvolvimento, suas práticas, erros e acertos, possibilidades de melhoria, trabalho cotidiano, bases de ação, identificação de sua(s) equipe(s)... Compõem-se basicamente de documentos escritos, vídeos, fotos, imagens de variadas naturezas; Entre os escritos é possível contabilizar formatos como descrições, narrativas, diálogos reproduzidos, depoimentos, sínteses, apreciações de pessoas da empresa, ponderações de indivíduos de fora da instituição... Independentemente de qualquer definição, este tipo de documento têm sido utilizado de forma regular também na educação, como recurso que permite avaliar o desenvolvimento dos trabalhos na área - pensando-se desde a ação de professores, estudantes, gestores, unidades escolares e até mesmo redes educacionais. O que se pretende não é estipular se fulano, sicrano ou beltrano

A utopia da inclusão digital...

Li entrevista publicada pela Revista Isto é, edição 2081, de 30/09/09, realizada com o professor Eugênio Trivinho, da PUC-SP, autor do livro "A Dromocracia Cibercultural", recentemente lançado e através desta postagem vou destacar algumas das idéias por ele apresentadas, comentando-as, mas desde já dando-lhe os parabéns por seus posicionamentos. - Ao ser perguntado, para iniciar, se a internet é democrática, respondeu o professor Trivinho que a princípio, caso todas as janelas e portas que dão acesso aos endereços eletrônicos estiverem abertas, a resposta seria afirmativa. No entanto, arrematou dizendo que por motivos variados não é isto o que acontece, havendo locais bloqueados e protegidos aos quais nem todos podem ter acesso. Isto realmente acontece e merece destaque porque pensamos sempre na rede mundial de computadores como local livre, por onde podemos perambular sem restrições, quando na realidade há espaços liberados aos quais nos é dada esta oportunidade. Há "sa

A liberdade e a igualdade a partir do exemplo de Nelson Mandela

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?... Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo" (Discurso de posse de Nelson Mandela) Assisti no último final de semana ao filme "Nelson Mandela - A Luta pela Liberdade" e, mais uma vez, me emocionei com fragmentos da história deste grande homem, nascido em 1918, que hoje tem mais de 90 anos. Sua persistência, confiança inabalável, crença nas possibilidades de vitória apesar das adversidades (ficou 27 anos encarcerado por ser considerado terror

A Língua das Mariposas (La Lengua de las Mariposas, Espanha/1999)

Moncho (Manuel Lozano) tem apenas sete anos e se prepara para o maior desafio de sua vida. Está a apenas algumas horas de seu primeiro dia de aula. Alertado por alguns meninos, ele acredita que o professor poderá castigá-lo ao menor erro. O menino pensa, inclusive, em fugir para a América, como alternativa a escola. O que lhe espera, entretanto, é uma grande surpresa. Seu professor, Don Gregório (Fernando Fernán-Gomes), um senhor próximo da aposentadoria, jamais agiu agressivamente em relação a nenhum de seus alunos. Pessoa de fala mansa, de grande tranqüilidade e de postura elegante, apesar de toda a simplicidade, o professor garante sua credibilidade perante seus alunos a partir do conhecimento que possui e da calma com que resolve os pequenos problemas do cotidiano. Moncho se apaixona pela escola e passa a se dedicar com grande vontade às tarefas e atividades propostas por Don Gregório. Encanta-se com as histórias contadas pelo velho mestre e se anima ainda mais quando algumas aulas

A Língua das Mariposas (La Lengua de las Mariposas, Espanha/1999)

Moncho (Manuel Lozano) tem apenas sete anos e se prepara para o maior desafio de sua vida. Está a apenas algumas horas de seu primeiro dia de aula. Alertado por alguns meninos, ele acredita que o professor poderá castigá-lo ao menor erro. O menino pensa, inclusive, em fugir para a América, como alternativa a escola. O que lhe espera, entretanto, é uma grande surpresa. Seu professor, Don Gregório (Fernando Fernán-Gomes), um senhor próximo da aposentadoria, jamais agiu agressivamente em relação a nenhum de seus alunos. Pessoa de fala mansa, de grande tranqüilidade e de postura elegante, apesar de toda a simplicidade, o professor garante sua credibilidade perante seus alunos a partir do conhecimento que possui e da calma com que resolve os pequenos problemas do cotidiano. Moncho se apaixona pela escola e passa a se dedicar com grande vontade às tarefas e atividades propostas por Don Gregório. Encanta-se com as histórias contadas pelo velho mestre e se anima ainda mais quan

A Ilha (The Island, EUA/2005)

Lincoln Six Echo (Ewan McGregor, de Moulin Rouge e da série Star Wars) acorda e imediatamente é informado por dispositivos eletrônicos em seu quarto sobre a temperatura de seu corpo, seus sonhos e a dieta alimentar programada para o início de suas atividades diárias. Suas roupas e calçados são oferecidos a ele automaticamente. Não há cores e variações em seus objetos de uso pessoal, tudo tem cores neutras e está organizado de forma impecável. Ao sair nos corredores do local onde mora, Lincoln encontra muitas outras pessoas que se vestem e se comportam de forma parecida com a dele. Os artefatos eletrônicos estão por toda parte orientando e comandando as ações de todos os seres humanos que por ali perambulam. Aonde devem ir, o que comer, como se relacionar com os outros, que roupas vestir e outras informações são dadas pelas máquinas. Parece que entramos nos sonhos malditos de George Orwell (1984) e de Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo). Tudo aquilo incomoda bastante a Lincoln. Ele tam

A Ilha (The Island, EUA/2005)

Lincoln Six Echo (Ewan McGregor, de Moulin Rouge e da série Star Wars) acorda e imediatamente é informado por dispositivos eletrônicos em seu quarto sobre a temperatura de seu corpo, seus sonhos e a dieta alimentar programada para o início de suas atividades diárias. Suas roupas e calçados são oferecidos a ele automaticamente. Não há cores e variações em seus objetos de uso pessoal, tudo tem cores neutras e está organizado de forma impecável. Ao sair nos corredores do local onde mora, Lincoln encontra muitas outras pessoas que se vestem e se comportam de forma parecida com a dele. Os artefatos eletrônicos estão por toda parte orientando e comandando as ações de todos os seres humanos que por ali perambulam. Aonde devem ir, o que comer, como se relacionar com os outros, que roupas vestir e outras informações são dadas pelas máquinas. Parece que entramos nos sonhos malditos de George Orwell (1984) e de Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo). Tudo aquilo incomoda bastante a Lincoln. Ele

Liberdade de Expressão em Tempos de Redes Sociais

"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meirelles) Começo esta postagem com as sábias palavras da escritora Cecília Meirelles, por quem guardo admiração e respeito, pela obra e vida, dignidade e sabedoria. Liberdade é um tema bastante amplo, que vem sendo discutido com grande frequência pela humanidade e que gera dúvidas e polêmicas. Há aqueles que advogam, por exemplo, que a liberdade só se configura a partir do momento em que as pessoas atinjam a condição de vida material básica que os supra quanto as suas necessidades. Neste caso, o que mais importa não é a liberdade de expressar livremente os pensamentos e, sim, a possibilidade de sobreviver, apenas isso. Por conta de tal pensamento já se realizaram, até mesmo, movimentos revolucionários que estabeleceram governos totalitários, cerceadores da liberdade, que em nome desta "dignidade" relacionada aos bens materiais distribuídos de forma

The Pixar Story - Lições de quem ama os desenhos animados

Assisti no último final de semana e recomendo a todos, não apenas as pessoas que curtem cinema ou especificamente as animações, o ótimo documentário "The Pixar Story". Através desta produção ficamos sabendo como foi a trajetória de uma das mais celebradas e respeitadas empresas que atuam no ramo de entretenimento no mundo de hoje. Algumas lições, no entanto, me pareceram tão fortes e poderosas que mereciam destaque através do Escolhendo a Pílula Vermelha. São elas: 1- John Lasseter, um dos responsáveis pelo sucesso da Pixar ao lado de Steve Jobs, sempre foi verdadeiramente apaixonado por desenhos animados e, a partir do momento em que descobriu que poderia ganhar a vida trabalhando com isso, não teve dúvidas, abraçou seu sonho. Partiu então para um curso, na Califórnia, nos anos 1970, em faculdade criada por Walt Disney. Seus professores? Os artistas que praticamente conceberam esta arte nas décadas anteriores, ou seja, os animadores da Disney, já veteranos, retirados de sua

Quanto Mais Quente Melhor (Some like it hot, EUA/1959)

Nada é mais salutar para quem quer se informar sobre cinema que visitar os clássicos e, certamente entre eles, Billy Wilder e suas obras é obrigatório. Sou fã confesso do cinema irônico, fino, inteligente, provocador e estimulante criado por esse polonês naturalizado norte-americano. De suas mãos de artesão cinematográfico saíram alguns dos melhores filmes de todos os tempos, como “O pecado mora ao lado”, “Testemunha de Acusação”, “Inferno 17”, “Crepúsculo dos Deuses”, “Sabrina”, “Irma La Douce” e, é claro, “Quanto mais quente melhor”, apontado por muitos especialistas como a melhor comédia de todos os tempos. Se não fosse suficiente o talento de Wilder, nesse filme ele ainda teve como protagonista o saudoso e incrível ator Jack Lemmon, acompanhado da bela e exuberante Marylin Monroe [a sex symbol em seu melhor papel no cinema] e do também consagrado Tony Curtiss [pai de Jamie Lee Curtiss, conhecida pela série Halloween, por True Lies e tantos outros filmes]. Quanto mais quente melho

Quanto Mais Quente Melhor (Some like it hot, EUA/1959)

Nada é mais salutar para quem quer se informar sobre cinema que visitar os clássicos e, certamente entre eles, Billy Wilder e suas obras é obrigatório. Sou fã confesso do cinema irônico, fino, inteligente, provocador e estimulante criado por esse polonês naturalizado norte-americano. De suas mãos de artesão cinematográfico saíram alguns dos melhores filmes de todos os tempos, como “O pecado mora ao lado”, “Testemunha de Acusação”, “Inferno 17”, “Crepúsculo dos Deuses”, “Sabrina”, “Irma La Douce” e, é claro, “Quanto mais quente melhor”, apontado por muitos especialistas como a melhor comédia de todos os tempos. Se não fosse suficiente o talento de Wilder, nesse filme ele ainda teve como protagonista o saudoso e incrível ator Jack Lemmon, acompanhado da bela e exuberante Marylin Monroe [a sex symbol em seu melhor papel no cinema] e do também consagrado Tony Curtiss [pai de Jamie Lee Curtiss, conhecida pela série Halloween, por True Lies e tantos outros filmes]. Quanto mais quente melho

O Sucesso a Qualquer Preço (Glengarry Glen Ross, EUA/1992)

O que você seria capaz de fazer para garantir seu emprego? E para ganhar um automóvel numa competição interna da empresa em que trabalha por ter vendas maiores ou produtividade superior? E se as duas situações acima fossem propostas ao mesmo tempo... Ao vencedor o prêmio máximo, o topo do pódio... Ao perdedor a rua, o desemprego e a falta de perspectivas... Essa é a proposta do filme do diretor James Foley, O sucesso a qualquer preço, produzido em 1992 a partir de um roteiro de David Mamet. Com um elenco estelar composto por Al Pacino, Jack Lemmon, Ed Harris, Alan Arkin, Jonathan Price, Kevin Spacey e Alec Baldwin, a produção de Foley coloca em debate uma questão crucial:- A ética no trabalho e seus limites. A sobrevivência e o sucesso, lado a lado, mobilizam os personagens numa frenética e tresloucada corrida por novas vendas que os coloquem no topo das vendas da corretora de imóveis em que trabalham. O “céu” existe e responde aos vitoriosos vendedores com um Cadilac último modelo e p

O Sucesso a Qualquer Preço (Glengarry Glen Ross, EUA/1992)

O que você seria capaz de fazer para garantir seu emprego? E para ganhar um automóvel numa competição interna da empresa em que trabalha por ter vendas maiores ou produtividade superior? E se as duas situações acima fossem propostas ao mesmo tempo... Ao vencedor o prêmio máximo, o topo do pódio... Ao perdedor a rua, o desemprego e a falta de perspectivas... Essa é a proposta do filme do diretor James Foley, O sucesso a qualquer preço, produzido em 1992 a partir de um roteiro de David Mamet. Com um elenco estelar composto por Al Pacino, Jack Lemmon, Ed Harris, Alan Arkin, Jonathan Price, Kevin Spacey e Alec Baldwin, a produção de Foley coloca em debate uma questão crucial:- A ética no trabalho e seus limites. A sobrevivência e o sucesso, lado a lado, mobilizam os personagens numa frenética e tresloucada corrida por novas vendas que os coloquem no topo das vendas da corretora de imóveis em que trabalham. O “céu” existe e responde aos vitoriosos vendedores com um Cadilac último modelo e p

O Senhor das Armas (Lord of War, EUA/2005)

Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um perdedor. Vive na sombra de sua família. Não conseguiu encontrar seu lugar no mundo. É totalmente desprezado pela mulher que ama. Tudo o que se refere a sua existência é desanimador e suas perspectivas futuras são tão desoladoras quanto tudo aquilo que ele já vivera. No entanto, há um ponto de virada em sua vida. E essa transformação não poderia ter um início mais estranho e assustador. Tudo se modifica a partir do momento em que Orlov presencia um assassinato e percebe que juntamente com o cheiro de pólvora que ficara no ar, misturado ao vermelho intenso do sangue e a morte dos que foram mortos, há grandes chances de se ganhar dinheiro... As "verdinhas" poderiam sair de um mercado consumidor alternativo, formado por pessoas que precisam de novas armas e de munição para a realização de seus trabalhos de "limpeza" e "extermínio" de pragas indesejáveis. Não importa a Orlov saber quem serão as vítimas dessa "necessária"

O Senhor das Armas (Lord of War, EUA/2005)

Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um perdedor. Vive na sombra de sua família. Não conseguiu encontrar seu lugar no mundo. É totalmente desprezado pela mulher que ama. Tudo o que se refere a sua existência é desanimador e suas perspectivas futuras são tão desoladoras quanto tudo aquilo que ele já vivera. No entanto, há um ponto de virada em sua vida. E essa transformação não poderia ter um início mais estranho e assustador. Tudo se modifica a partir do momento em que Orlov presencia um assassinato e percebe que juntamente com o cheiro de pólvora que ficara no ar, misturado ao vermelho intenso do sangue e a morte dos que foram mortos, há grandes chances de se ganhar dinheiro... As "verdinhas" poderiam sair de um mercado consumidor alternativo, formado por pessoas que precisam de novas armas e de munição para a realização de seus trabalhos de "limpeza" e "extermínio" de pragas indesejáveis. Não importa a Orlov saber quem serão as vítimas dessa "necessária"

Matéria da TV Vanguarda sobre o uso do Cinema na Escola

Vídeo com matéria apresentada pelo telejornal Vanguarda News, da TV Vanguarda (TV Globo do Vale do Paraíba) edição do início da tarde (12:15), apresentada no dia 11/09/2009, sobre o uso do cinema na escola. Contém depoimentos de alunos e professores de escolas de Taubaté (SP) e do professor João Luís de Almeida Machado, editor do Planeta Educação, estudioso do assunto e autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte", sobre a pertinência e algumas possibilidades de uso dos filmes em sala de aula.

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, EUA/1989)

Inspirador. Apaixonante. Dramático. Um filme simplesmente inesquecível. Quando converso de cinema com as pessoas, é comum que me perguntem qual é o filme de que mais gosto. Assim como todos os outros, é difícil dizer tendo em vista a profusão de títulos e produções muito interessantes e enriquecedoras. Mas entre todos as produções pela qual tenho especial afeição, não tenho dúvidas em apontar "Sociedade dos Poetas Mortos", do diretor Peter Weir (responsável por outras pérolas como "A Testemunha" e "O Show de Truman") como o meu favorito. É certo que o fato do protagonista ser um professor ajuda, mas não explica totalmente. Robin Williams no papel de John Keating vai além da simples idéia de lecionar. Ele inspira a vida de seus alunos. Mais longe ainda, diria, quer fazer diferença, marcar presença, ser uma pessoa que os ajudou a ir além. Crê, firmemente, que o papel da educação é o de emancipar, de dar asas, de permitir vôos, de alimentar e possibilitar son

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, EUA/1989)

Inspirador. Apaixonante. Dramático. Um filme simplesmente inesquecível. Quando converso de cinema com as pessoas, é comum que me perguntem qual é o filme de que mais gosto. Assim como todos os outros, é difícil dizer tendo em vista a profusão de títulos e produções muito interessantes e enriquecedoras. Mas entre todos as produções pela qual tenho especial afeição, não tenho dúvidas em apontar "Sociedade dos Poetas Mortos", do diretor Peter Weir (responsável por outras pérolas como "A Testemunha" e "O Show de Truman") como o meu favorito. É certo que o fato do protagonista ser um professor ajuda, mas não explica totalmente. Robin Williams no papel de John Keating vai além da simples idéia de lecionar. Ele inspira a vida de seus alunos. Mais longe ainda, diria, quer fazer diferença, marcar presença, ser uma pessoa que os ajudou a ir além. Crê, firmemente, que o papel da educação é o de emancipar, de dar asas, de permitir vôos, de alimentar e possibilitar son

É pra ontem...

Talvez a melhor expressão para explicar os dias de hoje seja a tradicional e popularesca "é pra ontem". Sempre vivemos de forma apressada a partir do advento do industrialismo, entre os séculos XVIII e XIX. Com o passar dos anos e décadas, a velocidade só fez aumentar. Diziam que era tudo fruto do progresso, ou seja, com o advento dos trens, do motor a combustão, de automóveis, transatlânticos, aviões e demais modernidades relativas ao deslocamento, seríamos herdeiros de um futuro de comodidade, luxo, conforto. As invenções que revolucionaram as comunicações também, igualmente, contribuiriam para nosso bem estar, iniciando-se este ciclo com o telégrafo, as prensas que permitiram o surgimento de diversas publicações, o telefone, os serviços de correios e, é certo, mais recentemente, os celulares e os computadores plugados a internet. Certamente a sensação inicial que tivemos, de evidente empolgação, fez com que tudo fluisse ainda mais aceleradamente rumo a consolidação do univ