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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

O Homem de Lugar Nenhum: Será você?

Ele é um verdadeiro Homem de lugar nenhum  Sentado em sua terra em lugar nenhum, Fazendo todos os seus planos para lugar nenhum, para ninguém. Não possui um ponto de vista, Não sabe para onde está indo, Ele não é um pouco como você e eu? Homem de lugar nenhum, por favor, ouça, Você não sabe o que está perdendo, Homem de lugar nenhum, o mundo está ao seu comando. Ele é tão cego quanto pode ser, Só vê o que quer ver, Homem de lugar nenhum, você pode me ver? Homem de lugar nenhum, não se preocupe, Faça as coisas no seu devido tempo, não se apresse, Deixe tudo até que alguém lhe dê uma mão. Não possui um ponto de vista, Não sabe para onde está indo, Ele não é um pouco como você e eu? Homem de lugar nenhum, por favor, ouça, Você não sabe o que está perdendo, Homem de lugar nenhum, o mundo está ao seu comando. Ele é um verdadeiro Homem de lugar nenhum, Sentado em sua terra em lugar nenhum, Fazendo todos os seus planos para lugar nenhum, para ninguém. Traduçã

Novos pensamentos breves para uma vida melhor!

  Paulo Freire, nosso mais conceituado educador escreveu um belo livro cujo título é "A Pedagogia da Autonomia", que recomendo muitíssimo não apenas as pessoas que trabalham na área. Penso nas linhas e ideias contidas nesta obra e me ocorre que para trabalharmos pela autonomia real e verdadeira de nossos estudantes precisamos, nós mesmos, educadores, atingir tal condição. Mas o que significa ser autônomo? Não é simplesmente viver de forma livre, sem amarras? A condição da autonomia se concretiza quando percebemos o mundo, as pessoas, os recursos, a natureza e tudo o que nos cerca e entendemos que somos parte deste todo, com o qual devemos viver em comunhão! Sonho com o dia em que as pessoas se disponham a viver mais em comunhão, sem tanto egoísmo, tendo maior disposição para ouvir, articulando-se não apenas em prol de seus interesses apenas, mas sim em prol de mais e mais pessoas. Vejo pelas ruas em quantidade cada vez maior que a distância não é apenas física, mas emocion

Vencedores e Vencidos: A história das verdades fragmentadas e parciais

Vercingetórix entrega as armas a Júlio César, no momento da rendição dos gauleses aos romanos. “Heroico” ou “belo” são conceitos subjetivos criados pelos homens que escrevem a história para as gerações posteriores e que descrevem o modo como os vencedores contam sua saga, sua epopeia. Não há para os perdedores o necessário espaço para a manifestação de sua dor, do sangue derramado, da ideologia destruída senão a partir das palavras criadas por seus oponentes. Neste sentido, surge a exaltação e também a idolatria daqueles que triunfaram e o ostracismo, o esquecimento, em relação aos que foram derrotados. Não há real beleza e heroísmo no horror da guerra, daqueles que morreram e foram enterrados em valas coletivas, das ideias sufocadas que se tornam malditas aos olhos dos vencedores. E a história, enquanto produção humana, retrata apenas aquilo que somos e queremos sempre ser, ou seja, detentores de uma verdade que é apenas fragmentada e parcial... Por João Lu

Dizer não...

Dizer não é muitas vezes uma dolorosa iniciativa. Sempre queremos afagar, conceder, permitir ou ainda agradar ao articular nossa resposta na direção de um sim. Em especial quando as respostas que estamos dando referem-se a escolhas e pedidos de nossos próprios filhos. Isso se deve, segundo muitos especialistas, ao próprio fato de estarmos vivendo sob a ditadura do relógio, que nos obriga a passar mais tempo fora de casa, distante de nossos rebentos e, consequentemente, pesarosos por não poder dar a eles toda a atenção e carinho que deveríamos. Como conseqüência dessa situação tentamos apaziguar nossa relação com as crianças ou adolescentes liberalizando nossos laços, sendo mais permissivos, concordando com tudo o que é demandado ou pedido e dando-lhes cada vez mais e mais o que nos pedem. Estamos errando enquanto pais e mães ao tentar substituir o que deve se constituir naturalmente enquanto afeto, carinho, compreensão e participação na vida de nossos filhos por benesses materiais

Crianças especiais: A experiência da inclusão e do amor profundo

  Ter um filho especial exige pais igualmente especiais. Crianças que têm deficiência ou que apresentam necessidades especiais (há grande polêmica entre os especialistas no assunto quanto a melhor terminologia a ser adotada quando nos referimos ao assunto) precisam de um suporte emocional, físico, material, terapêutico e pedagógico que ultrapassa, e muito, apenas o investimento financeiro necessário a tratamentos, consultas, acompanhamento por especialistas... A família torna-se igualmente especial pelo desdobramento, dedicação e carinho que há em favor da criança. O que poderia ser encarado como sacrifício por tantas pessoas torna-se prova presente de que o amor que nada pede em troca realmente existe...

Descanse...

  Cansar e Descansar. Movimento natural da vida ou, pelo menos, deveria ser. O ritmo de vida atual é deveras acelerado. Estamos acelerando sempre e cada vez mais. Não há limites? Certamente que sim. Os limites serão estabelecidos pelo nosso próprio corpo. As enfermidades que surgem, das aparentemente insignificantes como aquele resfriado que demora um pouco mais a passar, algumas dores nas costas ou a cabeça latejando de forma mais frequente até a taquicardia, o stress e outras condições que revelam anormalidade são indicativos claros de que estamos indo além do que podemos. Pare e pense. Cansar significa basicamente ir até um ponto em que nossos corpos, mentes, emoções e alma estão pedindo uma trégua. Se corremos, por exemplo, isto se manifesta de uma forma mais clara por dores de lado ou mesmo cãimbras. Ao praticarmos esportes, que nos legam endorfinas e uma disposição sem igual, além de clara sensação de alegria, percebemos o que significa o limite da ação ao nos depararmos com es

O direito de errar

Erro zero. Tolerância zero. Paciência zero. Em casa, na escola, no trabalho e em qualquer instância de nossas vidas as pessoas se permitem cada vez menos o erro. Vivemos dentro de um mundo em que prevalece a cultura da produtividade, estamos sob a égide da perfeição. Esquecemos que, no entanto, não há entre nós pessoa alguma que seja capaz de acertar sempre. Desprezamos o fato de que com toda esta carga sob nossos ombros estamos fazendo com que a própria cobrança individual (além da social, coletiva), desde a infância, seja brutal, desumana... O erro é parte do caminho que todos e cada um de nós teremos que enfrentar e, é certo, para sempre. Não que o nossos erros sejam eternos ou que eles constituam a base de nossas existências. Acertamos mais do que erramos, felizmente, mas que somos "errantes", se me permitem a brincadeira com as palavras, tanto no sentido de que estamos em peregrinação ou jornada durante nossas vidas e que nesta trilha surgirão pedras no meio do caminho

O Homem Etiqueta: Os sem identidade...

“Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada.” Carlos Drummond de Andrade (Trecho do poema “Eu Etiqueta”, publicado no livro “O Corpo”, Editora Record) Li o poema e me vi etiquetado. Dos pés à cabeça. E até nas roupas íntimas,

A Generosidade e a Responsabilidade: Lições que extrapolam a sala de aula

Não é só de grandes teorias e autores que se faz um curso de ponta, mesmo a nível de doutorado. É claro que há muita leitura (muita mesmo!), estudo aprofundado, necessidade de atualização, capacidade de se entregar e se dedicar à pesquisa e, é lógico, participação intensa nas aulas. Não dá para conceber qualquer curso de aperfeiçoamento, maturação e concretização de novas competências e habilidades profissionais sem uma dose singular e constante de elementos como os que acabei de mencionar. É necessário ressaltar, porém, que nas entrelinhas de tudo aquilo que podemos aprender nos cursos que freqüentamos (graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e também cursos de extensão, palestras, seminários e congressos) há outras importantes lições sendo dadas por nossos professores...

"Um país se faz com homens e livros" (Monteiro Lobato)

As estatísticas nacionais quanto à leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco. Em média, apenas quatro brasileiros em cada 10 têm algum contato com livros em nosso país, os outros seis (para ser mais exato, 61%), têm muito pouco ou nenhum contato com livros. E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência...

Mestres na arte de viver

“Aquele que é mestre na arte de viver faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu tempo livre, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a religião. Distingue uma coisa da outra com dificuldade. Almeja, simplesmente, a excelência em qualquer coisa que faça, deixando aos demais a tarefa de decidir se está trabalhando ou se divertindo. Ele acredita que está sempre fazendo as duas coisas ao mesmo tempo.” (Pensamento Zen, apresentado por Domenico de Masi, Sociólogo Italiano, no livro “O Ócio Criativo”) Como seria bom se todos conseguissem ignorar as linhas divisórias que estabelecem as fronteiras entre trabalho e tempo livre. Imaginem o ganho de felicidade. Haveria também, é claro, ganho de produtividade. Mas, acima de tudo, o maior lucro seria a satisfação pessoal, a alegria de viver estaria em alta, se não em todo o tempo, na maior parte dele...

Passado, Presente e Futuro: Lições do Dalai Lama

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... E morrem como se nunca tivessem vivido... (Dalai Lama) No desenho animado Kung-Fu Panda, o mestre oriental é uma tartaruga. Nada mais emblemático e revelador. Para a sabedoria oriental milenar, a utilização inteligente e ponderada do tempo é uma grande virtude. Não é a toa que o mestre repete o Dalai Lama no desenho animado e diz, com todas as letras, que “o ontem é passado. O amanhã não existe [é uma miragem, um ponto futuro, uma incógnita]. O hoje é o que temos, por isso, se chama presente [constituindo-se, portanto, em uma dádiva legítima]”.

Objetivos, Conteúdos e Conceitos: O que são?

Objetivo é o que se espera que a turma aprenda em determinadas condições de ensino. É ele que orienta quais conteúdos devem ser trabalhados e quais encaminhamentos didáticos são necessários para que isso ocorra. Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e a socialização do estudante. Pode ser classificado como conceitual (que envolve a abordagem de conceitos, fatos e princípios), procedimental (saber fazer) e atitudinal (saber ser). E conceito é a definição de um determinado termo. Um exemplo: se o objetivo é o aluno identificar o que é um inseto no contexto dos demais invertebrados, o professor deve eleger como conteúdo animais invertebrados, apresentar o conceito de inseto e explicar o aspecto que o diferencia dos animais que não possuem ossos. Observe que é preciso definir primeiro os objetivos de ensino e aprendizagem para depois selecionar e organizar os conteúdos. (Consultoria