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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Pensamentos breves para inspirar o Ano Novo

O ano se encerra. Um novo período de possibilidades se abre e nos oferece todas as chances do mundo para acontecer. E o que você pretende realizar? Aonde quer chegar? Quais caminhos quer trilhar? Comece sempre olhando para o ciclo que se encerra, fazendo um apanhado geral, uma retrospectiva sobre sua vida. A família, os amigos, o trabalho, a saúde, a educação, o lazer, a atividade física... Como foi sua vida no ano que passou? Felicidade e tristeza, pense a respeito, veja o que lhe ajudou a ficar mais contente e o que fez com que tivesse dias nublados, infelizes... No que é possível melhorar? O que lhe permitiu lições que o acompanharão para sempre? Tendo feito este levantamento prévio do período que se completa, estarás mais preparado para a jornada que se inicia...

Pense Globalmente, Viva Localmente

Durante alguns anos, todas as semanas tinha uma rotina de viagens pelas estradas da região onde moro que me levavam aos locais onde trabalhava ou estudava. Pensava então comigo mesmo: Será que tudo isso é realmente necessário? Ficava me perguntando o quanto faltava de lógica na determinação dos caminhos trilhados ao longo de nossas vidas já que, invariavelmente, como eu, há muitas e muitas pessoas que viajam de lá para cá, de cá para lá, gastando somas consideráveis com transporte (além de outros custos) e, mais importante ainda, contribuindo para que o efeito estufa e o aquecimento global ameacem ainda mais nossas existências...

Sobre a relatividade do tempo em nossas vidas

Desde a Revolução Industrial até o presente momento fizemos de tudo para conseguir agilizar ao máximo nossas vidas. Criamos uma enorme quantidade de máquinas e recursos para que nossa existência se tornasse cada vez mais prática. Não pensamos mais em velocidade, vivemos de forma acelerada ao quadrado, ao cubo ou a qual potência máxima pudermos atingir...

Mudanças de Ano Novo: As dores que levam ao parto....

Acredito que a mudança de cor da pele realizada pelo camaleão não seja dolorida, isso deve ser conseqüência dos milhares de anos de evolução vivenciados pelos antecessores da versão atual desse animal incrível. Talvez nos primórdios, quando essa capacidade natural estava se desenvolvendo, algumas dores tenham incomodado essa espécie. Valeu a pena? Sem dúvida, as transformações pelas quais passa o camaleão permitem a ele defender-se de seus predadores e também conseguir alimentos... Que ninguém duvide que a transformação da lagarta em borboleta, que aparenta ser um fantástico passe de mágica, também não deve ser fácil. Camadas de matéria orgânica se sobrepõem entre a lagarta e a borboleta, representando estágios de maturação que, sendo superados aos poucos, permitem o surgimento de um dos mais belos seres vivos da Terra. E o corte da cebola? Já pararam para pensar a respeito? Leva-nos às lágrimas com enorme facilidade para que tenhamos, ao final, um dos mais populares e saborosos ing

Promessas de Ano Novo

E lá estavam todos novamente reunidos. Amigos de longa data, todos os anos faziam uma divertida confraternização no reveillón. Conheciam-se desde a adolescência, os laços foram tão fortes que mesmo se distanciando na faculdade, morando em diferentes cidades e formando suas famílias, mantiveram-se próximos. As esposas se tornaram amigas e, as crianças até estudavam na mesma escola em que todos haviam se formado.

Pensamentos breves para iluminar o Natal!

Nos sonhos tenho sempre a certeza de que o mundo é melhor. Neles as pessoas se gostam de forma sincera, sem interesses escusos a orientar suas ações. Quem precisa de ajuda é socorrido, auxiliado e a pessoa que realiza tal ação se sente bem por isso, por sua prestatividade. O amor está no ar e envolve a todos como o mais forte e genuíno sentimento a embalar os sonhos. Filhos e pais dialogam, compartilham seu tempo, admiram uns aos outros. Não há espaço para drogas, ilusões falsas, violência... Estamos todos vivendo em paz e harmonia, abraçados pelos valores que tanto exaltamos em nossas falas. Deus está presente todo o tempo. E então me pergunto: Porque a vida também não pode ser assim?

É Natal... E o que ensinamos as crianças sobre isso?

Lojas lotadas. Shopping Centers onde as pessoas mal conseguem andar. Ruas de comércio popular em que as vendas superam os recordes dos anos anteriores. Economia aquecida por um saudável crescimento de quase 5% e pela queda dos índices de desemprego. Mais dinheiro no bolso em virtude do 13º salário. Comerciantes e consumidores em comunhão no sentido mais evidente do Natal, o consumismo... Ceias fartas, mesa cheia com todas as guloseimas próprias dessa época do ano. Peru assado, farofa, tender, lombo, salpicão, bacalhau, maioneses, saladas, nozes, castanhas, panetones, rabanadas e tantos outros pratos se tornaram verdadeiras tradições na mesa de muitas e muitas famílias de brasileiros. E aqueles que não tem o que comer? E a publicidade na televisão? Bonecas que falam ou que comem, carrinhos controlados por controle remoto, novos modelos de autoramas, videogames com fantásticos efeitos, ursos de pelúcia, bolas dos mais variados esportes, roupas de grife, tênis importados... Tudo ali,

A Voz das Crianças: Lições que vêm do coração

As crianças em raríssimas oportunidades são escutadas pelos adultos. Prevalece a idéia de que a experiência e a maturidade dos mais velhos deve sempre ser a base que orienta e educa, que dá rumo e estabilidade aos mais novos. Há uma certa dose de razão nesse tipo de pensamento, porém ele não implica, necessariamente, num fechamento radical em relação aos posicionamentos, raciocínios e deduções elaborados pelos pequenos. Temos que nos dispor a prestar atenção ao que dizem para que possamos, inclusive, repensar alguns de nossos atos, algumas de nossas práticas...

Vitórias possíveis: Quando formamos verdadeiras equipes...

É impossível pensar em equipe sem associar o conceito ao esporte. A relação é praticamente direta por que pensamos na bola recepcionada pelo jogador de defesa que, com uma manchete tenta mandá-la redondinha para um dos jogadores responsáveis pelo passe, que a colocará ao alcance do levantador; este por sua vez deve deslocar a defesa adversária e conseguir abastecer um dos cortadores da equipe, que numa cortada fatal tem que marcar o ponto.

A escola brasileira do século XXI tem ainda muito da educação do século XIX

“Veja – É mesmo possível transformar escolas de má qualidade em bons colégios ou é melhor fechá-las, como ameaça Michael Bloomberg, prefeito de Nova Iork? Eric Nadelstern – É possível. O primeiro passo é mudar radicalmente a velha cultura que abomina a competição e a meritocracia no ambiente escolar. A ausência de competição e de honra ao mérito é predominante não só em colégios de países em desenvolvimento, como o Brasil, mas também em escolas americanas. Em quase quarenta anos como professor e pesquisador do assunto, sempre me causou perplexidade o fato de que, mesmo em um país como os Estados Unidos, alguns dos conceitos mais fundamentais da sociedade sejam tratados nas escolas como pecados capitais. É preciso superar esse ranço para, aí sim, começar a sonhar com melhorias no ensino.” [Ensinar a competir, entrevista de Eric Nadelstern para a jornalista Monica Weinberg, publicada pela revista Veja, 21/11/2007] Eric Nadelstern é o CEO (Chief Executive Officer, ou em português, o che

Estudar pra quê? "Ser ou não ser, eis a questão"

Parafraseando Shakespeare inicio esse artigo que tem como principal motivação uma dúvida que atormenta tantos estudantes brasileiros e também de outras nacionalidades, ou seja: “Estudar pra quê?” Por que devo ir à escola? Aonde irei chegar com os conhecimentos que me são legados através da educação? Todo o esforço que realizamos ao longo de vários anos de nossas vidas tem quais objetivos e resultados para nossas vidas futuras?

Um país se faz com homens e livros

As estatísticas nacionais quanto à leitura indicam que os brasileiros lêem muito pouco. Em média, apenas quatro brasileiros em cada 10 têm algum contato com livros em nosso país, os outros seis (para ser mais exato, 61%), têm muito pouco ou nenhum contato com livros. E mesmo os demais 39% não praticam a leitura com alguma freqüência...

Obrigado por fumar: Combatendo as drogas legalizadas

Estamos numa mesa de debate, transmitida em rede nacional por uma das maiores emissoras de televisão do país, tendo como tema central os malefícios do cigarro para a saúde humana. Entre os convidados para participar desse encontro estão presentes três representantes de ONGs (Organizações Não Governamentais) antitabagistas, um garoto de 15 anos que tem câncer no pulmão provocado pelo uso de cigarros e o representante de um instituto de estudos sobre o fumo bancado pelas empresas fabricantes de cigarros. O último a ser apresentado para o público presente no auditório do estúdio de televisão é justamente o representante dos interesses da indústria tabagista. E mediante a clara evidência de que ele era o único ali presente que iria tentar defender ou justificar a venda de cigarros no país, ele acabou sendo alvo de uma grande vaia coletiva. Praticamente todos os espectadores externaram com a vaia a rejeição da platéia e, enquanto amostragem da população, a péssima reputação do produto pera

O Xangô de Baker Street: Sherlock Holmes visita o Brasil

O inteligente e charmoso apresentador de TV e humorista Jô Soares causou grande impacto a algum tempo atrás ao lançar seu livro "O Xangô de Baker Street". História muito original que nos apresenta o detetive mais famoso da literatura mundial, Sherlock Holmes, sendo convidado por D. Pedro II (pouco antes do fim de seu extenso reinado em terras tupiniquins) para visitar o Brasil e solucionar um crime para lá de complexo. Assessorado por seu fiel "Sancho Pança", o conhecido Dr. Watson, Sherlock desembarca num Rio de Janeiro que só conhecemos através de fotografias em preto e branco ou em pinturas.

O Último Samurai: Para a alma e para os sentidos

Uma das mais regulares práticas adotadas por técnicos e atletas de diversas modalidades esportivas é o levantamento de dados relativos ao rendimento e variação técnica e tática de seus principais competidores. Uma época como a nossa, marcada pela forte e constante presença de dispositivos de tecnologia de ponta (como a filmagem e edição de imagens, a descrição escrita ou a disponibilidade de fotografias, a edição de livros ou matérias em jornais e revistas,...) faz com que a existência de grandes surpresas no esporte seja cada vez menos possível. Essa prática não é, entretanto, uma novidade na história dos homens. Já foi descrita com maestria, por exemplo, no clássico livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, um eminente estudioso chinês que desvendou caminhos e práticas assim como a própria psicologia que envolve a participação humana em conflitos bélicos. Continua atualíssimo. Trata-se de uma obra verdadeiramente imortal e bela, apesar de seu conteúdo tematizar acerca de uma das maior

O Último Imperador: Uma notável e grandiosa viagem pela China Imperial

“O Último Imperador” mantém a tradição dos grandes filmes épicos e, ao mesmo tempo, inova ao deslocar a atenção dos espectadores para um universo completamente diverso daquele com o qual estão acostumados ao nos transportar para a China imperial.

O Sucesso a Qualquer Preço: Entre o céu e o inferno...

O que você seria capaz de fazer para garantir seu emprego? E para ganhar um automóvel numa competição interna da empresa em que trabalha por ter vendas maiores ou produtividade superior? E se as duas situações acima fossem propostas ao mesmo tempo... Ao vencedor o prêmio máximo, o topo do pódio... Ao perdedor a rua, o desemprego e a falta de perspectivas...

O Sorriso de Mona Lisa: Pela emancipação feminina

Alguns especialistas chegaram a comparar “O Sorriso de Mona Lisa” ao vibrante e inspirador “Sociedade dos Poetas Mortos”, diziam que esse recente sucesso de Julia Roberts seria a versão feminina do bem-sucedido filme estrelado por Robin Williams e dirigido por Peter Weir. Talvez tenham sido iludidos pela atmosfera dos anos 1950 e pelo ambiente fechado de uma escola para moças, referências parecidas com aquelas percebidas em “Sociedade dos Poetas Mortos” (diferenciando-se apenas pelo fato de que “Sociedade” tem como pano de fundo uma escola de Ensino Médio, exclusiva para garotos, enquanto “Mona Lisa” retrata uma faculdade para moças). A despeito de eventuais semelhanças, “Mona Lisa” não é um filme cujo principal enfoque está na educação libertadora, esclarecedora, em que se pretende que os estudantes percebam a riqueza da literatura ou da poesia como elementos definidores da essência da humanidade. Há alguns momentos e ações que nos levam a crer que a personagem Katherine Watson, vi

O Show de Truman: A TV e o Show da Vida

Muito antes dessa onda de shows televisivos que invadem a privacidade de pessoas anônimas ou de celebridades (refiro-me a Casa dos Artistas e ao Big Brother) tomarem conta da televisão foi lançado um filme nos cinemas (que fez grande sucesso) cuja temática explora, justamente essa questão tão essencial a todos nós, a privacidade. Era "O Show de Truman", do competente diretor Peter Weir (o mesmo de "A Testemunha" e "Sociedade dos Poetas Mortos", filmes que merecem ser conferidos), estrelado pelo careteiro Jim Carrey (em seu melhor papel até aquele momento). Truman (Jim Carrey), o sujeito do tal show, é um inocente, cuja vida tem sido transmitida ao vivo e em cores para os Estados Unidos inteiro em canal de TV paga. Desde o seu nascimento, até o momento em que a história se desenvolve, tudo o que se refere ao personagem de Carrey aparece na TV 24 horas por dia. O problema é que ele é o único personagem dessa novela da vida real que não sabe o que está a

O Senhor das Armas: Por um mundo menos violento...

No início do filme, antes da apresentação dos créditos relativos à produção, o personagem central vivido por Nicolas Cage fala rapidamente sobre a relação entre homens e armas no complexo mundo em que vivemos. Concluindo sua fala ele nos diz que há aproximadamente uma arma para cada doze habitantes da Terra. O que poderia ser pensado como um prólogo que teria um fechamento pacifista é, na realidade, a oportunidade para que esse autêntico senhor da guerra termine se perguntando: "O que precisamos fazer para que as outras onze pessoas tenham armas?". Baseado na vida de um contrabandista internacional de armas que abasteceu as principais guerras do planeta entre os anos 1980 e 1990, O Senhor das Armas, do diretor Andrew Niccol, repercutiu com grande destaque em virtude de sua temática tão polêmica e atual. Afinal de contas, como ficamos sabendo a partir do próprio filme, as balas fabricadas para utilização nas famosas armas automáticas AK-47, de origem russa, já vitimaram mai

O Resgate do Soldado Ryan: Na linha de frente

Viver o cotidiano de uma guerra faz com que uma pessoa carregue pelo resto de sua vida as marcas de uma trágica e dura experiência. Ninguém, por mais corajoso ou valente que seja, por mais que seja insensível ou tenha um "coração de pedra", consegue escapar das lembranças marcantes de um conflito violento, desumano. Se falamos de qualquer guerra e carregamos de dor essa narrativa, imagine então ter estado na 1ª ou na 2ª Guerras Mundiais, enlouquecedor não acha? Imagine ver seus filhos, todos eles partindo para as linhas de frente em locais tão distantes quanto à Itália, o norte da África, a Oceania ou a França (levando-se em conta que somos da América). Pense que naquela época, as comunicações não tinham a mesma facilidade de hoje em dia e que, para ter notícias de seus meninos, muitas e muitas semanas (ou meses) se passariam. Agora ponha-se no lugar de uma família em que não existam filhas, somente rapazes e que, todos eles tenham idade para servir o exército e que, todos el

O Rei Leão: O Ciclo da Vida

“O Rei Leão” da Disney é considerado por muitos especialistas em cinema como sendo a animação que consolidou a conquista de um novo espaço entre o público infantil, teen e, mesmo, adulto. Depois de alguns anos durante os quais a empresa praticamente apenas relançava seus grandes clássicos em circuito comercial e pouco produzia, a Disney resolveu investir em novas animações e produziu “A Pequena Sereia”. O perfil de suas novas produções era, entretanto, um tanto quanto diferente daquelas que havia produzido até a década de 1970. Mantinha boas qualidades, especialmente o alto nível dos desenhos e do acabamento, as histórias que apresentavam grandes lições e que emocionavam o público, mas a tudo isso adicionou elementos importantes como um humor mais adequado ao público dos anos 1990 e do século XXI, maior agilidade e velocidade em suas tramas (leia-se ação e aventura), atores famosos como vozes dos personagens principais, música composta por grandes compositores e estratégias de marketin