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Mostrando postagens de maio, 2009

A Fábula do Reino do Absurdo

Absurdo é não rir, é não chorar, é não viver com intensidade. No Reino do Absurdo as pessoas não riem, nem choram e nem vivem, muito menos com intensidade... Absurdo é não amar, é não ter raiva, é não expressar livremente o que se pensa. No Reino do Absurdo as pessoas parecem insensíveis tanto ao amor quanto a raiva; Expressar livremente o que se pensa leva as pessoas a loucura, é o que se pensa no Reino do Absurdo, já que naquelas terras a normalidade reside em falar apenas aquilo que os outros querem ouvir de você... Absurdo é não silenciar, é não vibrar e também é não pensar com profundidade. No Reino do Absurdo, quem silencia e apenas escuta é tolo, quem não vibra está de acordo com a maré e quem pensa com profundidade apenas perde tempo... Absurdo é render-se a modorra, a mesmice, a continuidade que nos faz cada vez menos nós mesmos. Cada vez menos somos nós mesmos em terras do Reino Absurdo... A modorra e a mesmice tomaram conta de todos os habitantes deste Reino que, de

Desliguem seus computadores...

Deu na imprensa a semana passada: "Chefe do Google diz a jovens para saírem do virtual e viverem o mundo real". Delírio? Arrependimento? Surto de Consciência? Afinal de contas, o que Eric Schmidt, o CEO da Google, um dos mais importantes nomes do segmento de tecnologia no mundo de hoje queria dizer com esta afirmação? Se olharmos um pouco mais para trás no tempo, veremos que outros importantes nomes relacionados as Tecnologias de Informação e Comunicação já haviam expressado semelhante raciocínio. O mais notório deles foi, sem dúvida alguma, Bill Gates, que além de já ter destacado esta necessidade observada por Schmidt, sempre foi categórico com seus filhos quanto a necessidade de se "desplugar" dos computadores e viver um pouco daquilo que há fora dos limites aparentemente tão amplos da web. Parta do seguinte princípio quando refletir sobre a afirmação de Schmidt ou relembrar Gates: Tudo o que há no virtual descende daquilo que através do contato sensorial (físi

A Geração "i"

Entre os inúmeros objetos do desejo plantados no inconsciente coletivo pela publicidade ao longo dos últimos anos, alguns produtos da Apple, idealizados por Steve Jobs, ganharam vulto e destaque no mundo todo. Inicialmente foi o iPod. Pouco tempo depois, o iPhone. O primeiro aparelho permitiu que a idéia da música em formato digital, baixada da Internet, se tornasse rentável, com a venda de canções, por um dólar, através do site iTunes. Desta forma, certamente, consolidou o mundo da música transportável, que levamos de um lado para o outro, num equipamento com mais memória e maior facilidade de uso que os concorrentes "made in China". O telefone celular da Apple, por sua vez, fortaleceu o conceito de convergência de mídias permitindo que num só aparelho, portátil, que cabe no bolso de uma camisa, com design inovador, possamos nos conectar ao mundo de várias formas, inclusive falando ao telefone... Creiam-me, foram grandes idéias de Jobs e equipe. A Apple se provou vanguarda.