Absurdo é não rir, é não chorar, é não viver com intensidade. No Reino do Absurdo as pessoas não riem, nem choram e nem vivem, muito menos com intensidade... Absurdo é não amar, é não ter raiva, é não expressar livremente o que se pensa. No Reino do Absurdo as pessoas parecem insensíveis tanto ao amor quanto a raiva; Expressar livremente o que se pensa leva as pessoas a loucura, é o que se pensa no Reino do Absurdo, já que naquelas terras a normalidade reside em falar apenas aquilo que os outros querem ouvir de você... Absurdo é não silenciar, é não vibrar e também é não pensar com profundidade. No Reino do Absurdo, quem silencia e apenas escuta é tolo, quem não vibra está de acordo com a maré e quem pensa com profundidade apenas perde tempo... Absurdo é render-se a modorra, a mesmice, a continuidade que nos faz cada vez menos nós mesmos. Cada vez menos somos nós mesmos em terras do Reino Absurdo... A modorra e a mesmice tomaram conta de todos os habitantes deste Reino que, de
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