"O século XXI trouxe em seu bojo uma série de promessas apocalípticas, assim como a profunda sensação de severas mudanças nas relações econômicas e sócio-culturais. Contemplamos essas mudanças na busca de diretrizes e de novos valores que possam redirecionar as múltiplas relações a que estamos submetidos e traçar um novo perfil de escola, de trabalho e de desenvolvimento social. Não é de se admirar que nos últimos tempos todas as instituições passem por uma sensação de desorientação que integra tanto as perspectivas do futuro quanto as amarras do passado: Como conciliar uma lógica de mercado marcada pela expansão e busca de lucros de forma desenfreada com o apelo à preservação da natureza e aos direitos humanos? Como tornar compatível a autonomia dos educadores e dos alunos exigida pelas novas orientações da LDB e pelas novas concepções do trabalho com as regras do mercado capitalista?" (GARCIA, 2008) O dilema que nos é trazido por Garcia na reflexão acima é bastante esclarec
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