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Mostrando postagens de novembro, 2012

Tecnologias na sala de aula em números: é preciso pensar o assunto!

  "Pesquisa do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunidade (Cetic) aponta que 81% das escolas brasileiras possuem laboratório de informática e 38% contam com computadores nas bibliotecas ou salas de estudo. Por outro lado, apenas 16% disponibilizam conexão com internet nas salas de aula e só 4% das escolas possuem computadores nas classes. Para Sérgio Ferreira do Amaral, professor livre-docente da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma parte mínima destas escolas faz uso real dos equipamentos, em operações que vão além de editar textos e pesquisar na internet." (Tecnologia para quê? Texto de Diego Molina, para a revista Educação, ano 16, nº 187, novembro de 2012)     Algumas leituras quanto aos números e informações apresentados neste trecho do artigo:   - Levando-se em conta as dimensões continentais e as disparidades regionais do Brasil, 81% das escolas brasileiras possuírem laboratório de informátic

Clássicos da literatura em quadrinhos

Utilizar HQs em aulas para trabalhar com clássicos pode ser uma alternativa interessante para estimular os estudantes a ler as obras originais na íntegra   Por João Luís de Almeida Machado   O alienista, de Machado de Assis, também já está em quadrinhos. O lançamento de grandes obras da literatura e da filosofia no formato de histórias em quadrinhos ainda divide os especialistas quanto às possibilidades e riscos que enseja.   Para algumas pessoas há o risco de que, ao utilizar HQs, os professores afastem os leitores das obras originais. Perderiam a densidade da leitura de autores como Machado de Assis, Maquiavel, Marx ou Shakespeare. Os quadrinhos simplificam a trama – ou a argumentação, conforme o caso – e, com isso, perde-se a intensidade, a paixão ou a riqueza de detalhes própria dos trabalhos destes grandes autores, pensam outros.   O fato é que a publicação de clássicos em quadrinhos é tão antiga quanto a própria publicação em série de HQs, se não com a ada

Números e questões sobre as Redes Sociais

  Alguns números revelam como brasileiros e americanos se relacionam com as redes sociais, a saber:   * 91% dos brasileiros com acesso a internet têm perfil em alguma rede social   * 69% dos norte-americanos em idade adulta têm perfil em redes sociais   * 92% da população americana entre 18 e 29 anos tem perfil em redes sociais   * 273 pessoas, em média, tem os brasileiros como amigos ou seguidores em redes sociais   Quantos amigos você tem em redes sociais? Quantas destas pessoas você realmente conhece? Com quais delas tem relacionamento de amizade fora das redes sociais? Quanto tempo você gasta nas redes sociais em comparação com o tempo que gasta fora destes ambientes virtuais?   Perceberam o quanto cresce o número de americanos ligados a redes sociais do geral em se tratando de adultos, para o específico, focando em jovens de 18 a 29 anos?   E no caso brasileiro, com indicativos de que 9 entre 10 usuários de internet tem conta em alguma rede social,

Os óculos do Google e a miopia digital

  Sergei Brin, co-fundador do Google, utiliza os óculos de realidade aumentada   Seriados e filmes das décadas de 1960 e 1970 prenunciavam vários artefatos que acabaram se tornando realidade no século XXI. Entre eles, por exemplo, os telefones celulares, as onipresentes telas finas, os relógios multifunção, os equipamentos guiados por comando de voz, as redes computadorizadas e tantos outros.     Agora chegou a vez dos óculos de realidade aumentada. O que são? Imaginem que com estes óculos é possível acessar a internet ao andar pelas ruas (em locais com conexão wireless) e, a partir destes recursos, nesta jornada, ser informado sobre o próximo ônibus ou metrô, o melhor e mais ágil caminho a seguir, onde encontrar a agência bancária mais próxima, a cotação do restaurante da esquina, o endereço da empresa onde você vai fazer uma entrevista ou reunião, em que lugar encontrar flores ou livros para comprar...   Você olha para frente e uma minúscula projeção coloca diante

Tecnologia, educação e conhecimento

“A profissão do educador deveria se voltar para ser um filtro de todas essas invenções antes de chegar à criança. A pergunta fundamental que faço é: o que essa nova invenção está propondo é um jeito de otimizar um sistema falido ou é um jeito novo de fazer educação? 90% são um jeito de otimizar um sistema falido. E que sistema é esse? É aquele onde a educação é um processo de transmissão de conhecimento. O conhecimento está pronto e a gente precisa enfiá-lo na cabeça das crianças. As pessoas sugerem vídeos on-line, animações superdivertidas, cinema. Mas é sempre o mesmo paradigma. Um paradigma, mais alinhado com o século 21, é admitir que parte desse conhecimento está pronto, mas para aprender, o aluno precisa gerar sua própria versão das coisas.” [Paulo Blisken, professor-assistente da School of Education de Stanford , em entrevista concedida a Patrícia Gomes, para o site Porvir ] Por esta lógica invertida, que tomou conta do mundo real, tecnologias como os computadores e a in