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Postagens

Mostrando postagens de junho, 2009

Na trilha do Twitter...

Resuma-se a 140 caracteres. Tenha poder de concisão. Abrevie seus pensamentos, mas ao mesmo tempo mantenha-se numa conversa virtual interminável com dezenas, centenas ou até mesmo milhares de pessoas todos os dias. Não aquela conversa certa, que lhe garantirá respostas de volta. Você também não terá, certamente, que responder a todo mundo. Mas poderá se apresentar, mostrar ao mundo suas idéias, colocar em evidência fatos e acontecimentos e, de certa forma, até mesmo modificar a história usando o Twitter (Veja, por exemplo, como o Twitter está sendo decisivo para informar o mundo sobre os acontecimentos do Irã, ainda que o país esteja sofrendo com uma forte censura governamental)... Mas, no que consiste este novo recurso "da moda" na Internet? Basicamente podemos chamá-lo de microblog, como algumas pessoas o identificaram a partir de seu início de funcionamento. Há também aqueles que acreditam ser o Twitter um fórum online, daqueles sem parada, através do qual as pessoas não s

Um mundo menos mágico com a morte de Michael Jackson...

Quando fiz intercâmbio nos Estados Unidos, em 1983, a febre do disco Thriller, de Michael Jackson estava no auge. Suas músicas tocavam em todos os cantos. Era contagiante. Michael conseguiu fundir elementos pop, rock, soul, disco em suas canções. Letras e músicas extraiam das pessoas um gingado diferente, obviamente inspirados pelo próprio pop star, um dançarino como poucos na história do planeta. Escrevi em meu Twitter agora cedo que Thriller é, certamente, o mais criativo e original clipe da história da televisão, e afirmo também que praticamente fundou a febre da MTV. Até mesmo nisto Jackson era fantástico, sabia utilizar diferentes mídias, unindo-as, de forma a combiná-las e obter resultados inigualáveis. Thriller, o clipe, foi um dos mais caros da história (cerca de 500 mil dólares quando foi filmado, 1m 1983) e, a pedido do astro, foi dirigido pelo diretor de cinema, John Landis. É do disco Thriller, relançado no ano passado, em comemoração ao jubileu de prata (25 anos de lanç

Professor x Educador

O Professor é aquele que professa, ou seja, a pessoa que informa. O Educador é o sujeito que provoca, estimula, desafia. O Professor dá aulas sobre um ou mais conteúdos. O Educador ensina e aprende ao mesmo tempo e sempre vê ligação entre os diversos saberes. O Professor tem o compromisso de estar na escola para cumprir as aulas que assumiu. O Educador vai a escola realizar um trabalho que, para ele, é mais que compromisso, é prazer. O Professor sabe de seus direitos e também das obrigações ou deveres e faz ambos prevalecerem. O Educador é cidadão e percebe que em sua ação, além de direitos ou deveres, há um compromisso fundamental com o próximo. O Professor é o agente principal de sua ação em sala de aula. O Educador se reconhece como parte de um todo, onde ele, os gestores, a comunidade, e principalmente os estudantes, devem compor conjuntamente os conhecimentos. O Professor se preocupa com sua vida, seu salário, suas condições de trabalho... O Educador está atento as condições de vi

O Presente Ausente...

Nunca permanecemos no tempo presente. Antecipamos o futuro, por chegar com muita lentidão, como para lhe apressar o curso; recordamos o passado, a fim de detê-lo, porque rápido em demasia: tão imprudentes que erramos nos tempos que não são nossos e apenas não pensamos no único que nos pertence; e tão vãos que sonhamos como os que não existem e evitamos sem reflexão o único que subsiste. É que o presente comumente nos fere. Ocultamo-lo à vista, porque nos aflige; e, se nos é agradável, lamentamos vê-lo escapar. Tratamos de sustentá-lo pelo futuro e pensamos em dispor das coisas que estão ao nosso alcance para um tempo que não temos nenhuma certeza de alcançar. Que cada qual examine os seus pensamentos, e os encontrará sempre ocupados com o passado e com o futuro. Quase não pensamos no presente; e, quando o fazemos, é simplesmente para lhe tomar a luz, a fim de iluminar o futuro. O presente nunca é nosso fim; o passado e o presente são os nossos meios; só o futuro é o nosso fim. Assim,

Cinema em Família

Li no ótimo livro "Ostra feliz não faz pérola", do mestre Rubem Alves, uma breve história em que relata sua ida ao cinema com a filha, quando ainda tinha 5 anos, para assistir "E.T.", uma das obras-primas de Steven Spielberg. Não vou reproduzir, mas adianto para todos que não apenas este relato como todos os demais do livro são de grande sabedoria e deveriam ser leitura obrigatória não apenas para os educadores... O que gostaria de ressaltar é que nesta história contada por Rubem Alves fica patente a necessidade do diálogo pós-filme, desde a mais tenra idade de nossos alunos e filhos, ou seja, se possível sempre que colocarmos as crianças em contato com produções cinematográficas. Conversar sobre o que foi visto, entendido e o que mais marcou a criança naquela produção. Se gostou ou desgostou. Se mudaria alguma coisa. Qual personagem mais impressionou positiva ou negativamente na produção... Levo meus filhos ao cinema desde os 3 anos e, juntamente com minha esposa

O melhor amigo do seu filho(a)...

O melhor amigo do seu filho... Quem é? Você ou seu cônjuge? Alguém da escola? Colega do clube? O filho do vizinho? Afinal de contas... Você sabe com quem seu filho anda? Ou ainda, qual a sua real importância para a vida dele ou dela? Muitos pais se apressariam a dizer que são os melhores amigos de seus filhos. Isto tendo saído, segundo estes pais, da boca deles (filhos) mesmos... Será que é verdade? O quanto há de verdade nesta afirmação? Ou é apenas da boca para fora, com o intuito de agradar os ouvidos de progenitores e, desta forma, garantir alguns privilégios como mesadas, cinema no final de semana, baladas com os amigos, tv a cabo, internet... Alguns filhos hoje têm, por incrível que pareça, como melhores amigos pessoas que muitas vezes nem mesmo conhecem pessoalmente. São amizades virtuais. Você sabia disto? O que sabe da experiência online de seus filhos? Acompanha e monitora os passos deles na web? Mais importante do que saber por onde ele anda entre milhões ou bilhões de sites

Presente... Dos Deuses...

Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa. (Mário Quintana, Escritor Brasileiro) E há aqueles que deixam o agora passar, incólume, sem aproveitá-lo nem um pouquinho. E tantos outros que, sem pensar nas conseqüências, deixam de pronunciar as pala