Vithais

As crianças precisam da orientação dos pais. E esta presença e participação não deve se restringir a infância propriamente dita, mas também aos períodos de pré-adolescência e adolescência. Preza-se a autonomia que aos poucos vai sendo atingida, com etapas sendo vencidas, conhecimentos incorporados e novas atitudes surgindo, no entanto, mesmo quando os meninos e meninas já estão na faixa dos 13 aos 16 anos, mostram os especialistas que a família deve continuar por perto. Muitos pais acreditam que quando seus filhos atingem a pré-adolescência e adolescência, já não são mais tão necessários. É um engano grave, pois a formação ainda está em curso! O diálogo, a compreensão, o carinho, a presença, a partilha e o companheirismo, é o que se espera na relação entre pais e filhos. É preciso, no entanto, que se entenda, com real clareza, que compete aos pais educar e que, sendo assim, em muitos momentos, o pai e a mãe deverão assumir posturas e agir de forma que não seja a desejada pelos filhos

Há sempre uma ilha próxima a você, na qual reside apenas um indivíduo... Ele pode se sentar ao seu lado no serviço ou na escola... Se você vai descobrir o que há nesta ilha depende da sua disposição de interagir, de se relacionar, de buscar o próximo, o outro... Nos últimos tempos temos feito cada vez menos isso, ou seja, buscar a interação... Estamos mais ilhados, mais dentro de bolhas, com medo... Precisamos atravessar as ruas, ver o que há do outro lado, viver com mais intensidade o que existe no mundo ao nosso redor... Que sejamos capazes de fazer pontes e unir as ilhas, formando arquipélagos a se integrar e crescer, todos juntos e unidos! Por João Luís de Almeida Machado Membro da Academia Caçapavense de Letras

a) ESTUDE TODOS OS DIAS E NÃO APENAS NA VÉSPERA DAS PROVAS [Ao agir desta forma você reforça a compreensão dos conteúdos trabalhados a cada dia pelos professores. Para fazer isto, reserve de 1 a 2 horas por dia, no período em que não tem aulas, manhã ou tarde, para fazer as tarefas e revisar os pontos importantes trabalhados em sala de aula pelos professores. Na véspera das provas você apenas irá retomar ou recapitular o que já foi previamente estudado e será mais fácil e melhor o seu preparo para a avaliação]. b) CONCENTRE-SE NOS ESTUDOS, TENHA FOCO [Ao se propor a estudar todos os dias, tenha em mente que este é um objetivo que vai requerer da sua parte o máximo de foco e concentração. Determine-se a atingir esta meta, para isso, ordene seu estudo definindo uma sequência de trabalho de acordo com o que considera mais prioritário, dando preferência às matérias ou disciplinas nas quais tem mais dificuldade]. c) UTILIZE DICIONÁRIOS COMO APOIO [Use estes materiais para buscar o signif

Ato magnânimo Suprema ação é o Perdoar Significa considerar Pensar e Pesar Avaliar e julgar Representa nova chance Oportunidade de corrigir Recomeçar... Para quem perdoa É aproximar-se do que há de mais divino Mostrando que ao invés de crucificar O que se oferece é a outra face Para quem é perdoado significa rever os passos dados Reiniciar a experiência humana Um novo sol que se abre... Quem perdoa Deve fazê-lo de coração Pautado pela razão Orientado pela justiça Quem é perdoado Deve fazê-lo considerando seus descaminhos Traçando novas direções Buscando a correção do rumo... Por João Luís de Almeida Machado Membro da Academia Caçapavense de Letras

Marcelo (nome fictício) era um garotinho lindo, inteligente, de olhos claros. Seus pais, bem-sucedidos em suas áreas de atuação profissional garantiam a ele e a irmã uma confortável vida de classe média alta no interior de São Paulo. Na escola, o rendimento do menino na educação infantil e ensino fundamental foi irretocável, com resultados que faziam prever um futuro brilhante. Tirava notas altas, era participativo, tinha opinião (as vezes parecia até mesmo um pouco teimoso ou arrogante demais de acordo com a situação).  Marcelo vivia no melhor dos mundos. Tudo aquilo que desejava e pedia aos pais era logo colocado ao seu alcance. Como eles trabalhavam muito para manter o conforto que haviam atingido e o status social ao qual haviam chegado, o tempo disponível para o garoto e sua irmã Rafaela não era o ideal. Apesar disso, os presentes pareciam compensar as ausências e com a adolescência chegando, os pais passaram a dar maior liberdade para seus filhos. Podiam fazer o que achassem me

Nove em cada dez pessoas que assistiram ao filme “A Paixão de Cristo” com quem tive a oportunidade de conversar procuravam, a todo o custo, justificativas que explicassem os motivos que as levavam a considerar os judeus ou os romanos como culpados pela morte de Jesus. A procura da culpa foi o principal foco da grande maioria dos espectadores. Poucos se lembraram de comentar os motivos que levaram a seqüência apresentada no filme a ser conhecida como “paixão” de Cristo. Reconheço que foi uma das seqüências mais sangrentas que já tive a chance de assistir nas telas de cinema. Destaco também que em alguns momentos do filme tive vontade de fechar os olhos em virtude do intenso e cruel martírio a que foi submetido Jesus. Em tantos outros meus olhos se encheram de lágrimas e sofri com as chagas e com toda a dor de Cristo e de sua mãe, Maria. Confesso que como católico atuante me senti ferido e tive, em alguns momentos, o ímpeto de procurar os responsáveis por todo aquele cruento acontecim

Vida, esta é a tônica maior da Páscoa. Momento em que se celebra o retorno de Jesus. A vitória sobre a morte. Em que entendemos a grandiosidade do filho de Deus, escolhido para salvar a humanidade, dando a ela, apesar de seus erros e pecados cotidianos a oportunidade de continuar, de prosseguir, de existir. A festa da Páscoa, como todos os momentos celebrados pela cristandade, é muito maior do que aquilo que apregoa a mídia. Este momento de celebração, explorado comercialmente através da junção dos princípios pagãos de troca de presentes com o júbilo e alegria relacionados a ressurreição de Cristo, é reconhecido pela Igreja como o momento maior da história do filho de Deus. E, ainda que exageros aconteçam e a ideologia consumista por vezes se faça mais forte e presente entre as pessoas, especialmente entre as crianças e adolescentes, seduzidos pelos deliciosos ovos de chocolate e brinquedos neles contidos, toda esta liturgia cristã nos traz os momentos derradeiros do Cristo em sua e

As escolas que tiverem a intenção de dar um passo rumo ao futuro devem instigar os alunos, promover um constante movimento de pesquisa e estudo, basear suas ações em práticas de trabalho cooperativo e solidário, utilizar todos os recursos disponíveis, constituir-se enquanto instituições aprendentes, valorizar o seu corpo docente e vincular-se ao mundo lá fora, além de seus muros, integrando realmente a educação à sociedade. Por João Luís de Almeida Machado Membro da Academia Caçapavense de Letras

"Salve Geral" foi a senha. E deste grito que ecoou por presídios de todo o Brasil, se instalou o caos em São Paulo e em algumas outras localidades, em menor intensidade. Os bandidos colocaram o sistema prisional de cabeça para baixo, literalmente. Tomaram conta do cárcere nacional e deram a ordem para que as autoridades iniciassem mudanças que eram de seu interesse específico, relacionadas a brutalidade com que vivem nas prisões.  E é deste momento histórico vivido no Brasil em 2006, que o diretor Sérgio Resende produziu e dirigiu esta qualificada produção estrelada pelo sempre competente e talentosa Andréa Beltrão. O pano de fundo que norteia a trama principal se passa nos presídios e nas ações de marginais e policiais pelas ruas de São Paulo. Das relações que se estabelecem entre os marginais comuns e o Primeiro Comando da Capital, mais conhecido como PCC, surge um arremedo de politização e uma pseudorevolução carcerária que invadiria o país. E entre os presos envolvidos

Temos que pensar e praticar o bem, promover o entendimento e afastar de nossas cabeças tudo o que possa nos desviar deste caminho! Um sorriso é a melhor resposta que podemos dar ao mundo simplesmente pelo fato de estarmos vivos, lúcidos (ou loucos), com saúde e pessoas que amamos ao nosso redor! Que nota você dá para si mesmo? Você se daria 10? Estaria na média, quem sabe com um 6 ou 7? Está se sentindo abaixo disso? Esta nota reflete o que? Será que você não está se superestimando? Ou quem sabe se subestimando? Em que você 10? Em que você está devendo? Não para os outros... Para você mesmo? Mais que a nota, devemos aproveitar para repensar um pouco nossos passos, atos, atitudes e a vida mesmo! Aprender a gostar mais de si mesmo, se descobrir, valorizar as virtudes, aceitar que todos temos falhas! É um exercício interessante e saudável! Que tal tentar? A vida é simples. Nós é que a complicamos. Queremos muitas vezes ter mais quando podemos nos satisfazer com o que conseguimos. P

Entrevista concedida a Agência de Imprensa do Grupo Mestra Tema: Tecnologias, Geração Z Data: 18/03/11 1 – Por favor informe o nome completo e cargo para identificação na reportagem. Prof. Dr. JOÃO LUÍS DE ALMEIDA MACHADO, Professor Universitário atuando na Faculdade Bilac nos cursos de Pedagogia, Administração e Ciências Contábeis;  Coordenador Pedagógico da Escola Moppe de São José dos Campos; Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Graduado em História pela Univap. 2 – As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais. Qual é o maior desafio para o professor dessa nova geração? JL - As maiores dificuldades desta Geração Z, nascida sob os auspícios das Tecnologias de Informação e Comunicação, tendo sempre por perto algum recurso digital e acesso a rede mundial de computadores, relacionam-se a questões muito importantes para a educação, como por exemplo, dar-se o tempo necessário

A paz é o compromisso maior da humanidade. Mas o que significa este compromisso? É uma responsabilidade dos governos E de cada cidadão Significa promover o entendimento Estimular a solidariedade Buscar a compreensão Está relacionada a Tolerância A valorização do ser humano A parceria e amor ao próximo Não há espaço para armas Apenas para o diálogo A troca de ideias Debates são permitidos Opiniões diferentes aceitas Violência jamais A Cultura de Paz Se estabelece desde nossas casas Se consolida com a educação Precisa de exemplos positivos Que afirmem práticas propositivas E realizações em prol do coletivo Homens e mulheres Negros, brancos e asiáticos Velhos, adultos, jovens e crianças Todos irmanados, unidos, numa corrente do bem Onde as diferenças compõem uma riqueza a partir da diversidade que oferecem Em prol de um mundo melhor No qual a natureza seja respeitada A humanidade capaz de viver em paz  E a vida seja preservada Por João Luís de Almeida Machado Membro da Acade

Voltou a discussão nacional a questão do desarmamento. O massacre de Realengo, no Rio de Janeiro, triste episódio que vitimou 12 inocentes, reabriu a questão. Devemos ou não ter o direito de compra, porte e uso de armas de fogo? Gostaria de ir além desta discussão, pensando não em revólveres, espingardas, submetralhadoras e outros artifícios do gênero. Este debate, intenso já há algum tempo no Brasil e no mundo é deveras importante, mas gostaria de atentar para  um outro desarmamento... Do que estou falando? Da necessidade de nos desarmarmos no que se refere as relações humanas. Tantas vezes estamos prontos a responder a qualquer palavra ou ação que nos é dirigida de forma dura, na defensiva, esperando o pior, pensando que do outro lado há oponentes e não pessoas com as quais podemos e devemos interagir dentro de uma cultura de paz. E isso não se restringe ao mundo dos adultos. Por conta dessa tensão que parece pairar no ar, as crianças também estão respondendo, tantas vezes, dessa

Em maio de 2006 visitei a versão atual da casa do futuro apresentada pela Microsoft, em Redmond/WA, sua sede. Todos os cômodos, com absoluta programação para facilitar as relações de trabalho, conforto, segurança e de convívio da família; lazer, serviços de lavanderia, organização de festas, convites emitidos solicitando confirmação, receitas balanceadas de acordo com as necessidades de cada membro da família, além naturalmente, de todas as sincronizações dos aparelhos de som e imagem, até retratos falantes das avós nas paredes... Presenciei a entrada na caverna do futuro, mas sem nenhuma organização de um homem imitando os deuses do lar, mas de um deus que não dá espaço ao homem para imitá-lo. Nesse sentido não é ético. Os deuses se adiantam às necessidades humanas e ditam seus caminhos quase tragicamente, não havendo espaço para o drama – a dimensão histórico-teatral da vida. O ser humanizado perde completamente seu espaço deixando a um demiurgo exterior a si definir-lhes as necess