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Mostrando postagens de julho, 2011

Perto do Céu

As energias fluem livremente.  Há uma beleza indescritível, única, singela. O ar que se respira é límpido. As águas do rio correm ao largo. Os sons são vários e se misturam, pássaros, a correnteza, as árvores balançadas pelo vento... Tudo resplandece, cintila, vibra Sem exageros ou ostentação Num misto de azul, verde, amarelo, vermelho e outras tonalidades A sensação é de que a eternidade parou aqui Que toda a paz do mundo reside neste lugar Num canto da serra onde se avistam algumas pessoas e construções a se combinar com a natureza local a partir de sua simplicidade Certamente Deus parou por aqui construiu essa morada natural  deixou que se acomodassem alguns anjos na Terra Para receber pessoas que precisassem acalmar o espírito E encontrar a paz interior Talvez seja um pedaço do Céu na Terra E eu esteja num sonho, me faltando apenas a família... Pode ser que seja apenas um lugar muito perto do céu onde hoje estou com alguns amigos... Você já teve a sensação de ter chegado pe

Chore, ria, ame, deixe as emoções fluírem...

Chore. Não tenha receio de demonstrar seus sentimentos. Viva cada lágrima com a devida intensidade. A vida não pode ser reprimida. Nossas dores e temores, anseios e fracassos, erros e descaminhos são parte integrante da jornada de todos e de cada um de nós. Muitas são as pessoas que literalmente “represam” seus sentimentos e acabam se tornando amargurados e infelizes seres a perambular pelos quatro cantos desse imenso planeta. Ria. Dê altas gargalhadas. Se permita sorver cada momento feliz de sua existência sem ser tolhido pela presença de outras pessoas. Quantas não foram às vezes em que antes de soltarmos o riso franco tivemos a preocupação de olhar de lado e avaliar se nossa alegria seria bem recebida. Liberte-se dessas “neuras” e divirta-se com cada instante de sua vida, eles não retornam jamais... Não podemos perder tempo. Se há mágoas que nos tornam infelizes temos que desatar esses nós e resolver as diferenças para não acumular precocemente mais e mais rugas em nossa testa. N

Escola ou fábrica?

A grande tarefa do sujeito que pensa certo não é transferir, depositar, oferecer, doar ao outro, tomado como paciente do seu pensar, a inteligibilidade das coisas, dos fatos, dos conceitos. A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica, a quem se comunica, produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. (Paulo Freire, em seu livro A Pedagogia da Autonomia). O que queremos de uma escola? Que seja simplesmente o lugar onde as crianças, adolescentes e jovens obtenham seus diplomas? Que seja a base para que se preparem para o cada vez mais disputado mercado de trabalho? Que obtenham a neste espaço a disciplina necessária para a vida? Que sejam orientados quanto aos valores sociais e introduzidos de forma adequada ao mundo? Que aprendam os conhecimentos considerados válidos pela comunidade? Que se tornem cidadãos? Mas que valores são estes? Que mercado é este? Qual é a disciplin

O Silêncio da Ausência

Somos responsáveis por tudo o que acontece no planeta a cada ação por nós empreendida, para o bem e para o mal. O silêncio da ausência é a mais triste resposta de uma pessoa. Deixam de fluir suas palavras, seus pensamentos, seus sentimentos. Se a passagem por esta vida é breve, queremos entender os motivos pelos quais tudo foi tão rápido. O que sabemos, por certo, é que nossas escolhas são definidoras da jornada que realizamos em vida, inclusive quanto ao tempo teremos pela frente e as dores e sabores que iremos ter. No mundo das artes, em meio a fama e fortuna, alguns artistas parecem querer viver tudo o que está ao seu alcance, seja lícito ou ilícito, moral ou imoral, certo ou errado, quente ou frio, com urgência. Parecem prever que essa pressa é necessária porque seu tempo é mais curto do que o do maioria das pessoas... Por João Luís de Almeida Machado Membro da Academia Caçapavense de Letras

O mundo em pedaços e o alto preço da fragmentação...

Aprendemos, desde muito cedo, a desmembrar os problemas, a fragmentar o mundo. Aparentemente, isso torna tarefas e assuntos complexos mais administráveis, mas, em troca, pagamos um preço oculto muito alto. Não conseguimos mais perceber as consequências das nossas ações; perdemos a noção intrínseca de conexão com o todo. [SENGE, Peter. A Quinta Disciplina: Arte e prática da organização que aprende. 23ª ed. São Paulo: Best Seller, 2008] Pegue um quebra-cabeças de mil peças. Inicie a brincadeira. Peça por peça, uma a uma, vá reconstruindo a imagem que se encontra ali escondida. Demora algum tempo para que você consiga colocar todas as peças no seu devido lugar, não é mesmo? Ainda assim é um divertido passatempo, apreciado por milhões de pessoas no mundo todo. Imagine então que esta fragmentação é um exercício cotidiano realizado por todos e cada um de nós, seres humanos. Dividimos tudo com o intuito de facilitar a compreensão. Herdamos esta lógica dos gregos antigos, mais especificamente

Dia do Amigo: O que dizer destas pessoas tão especiais?

Amigo se define no companheirismo que independe de situação, seja na alegria ou na tristeza, na vitória ou na derrota, no aperto ou na fartura. Amigo é pessoa que na sua ausência sente sua falta, defende você perante os demais, enaltece o seu jeito de ser mesmo sabendo que você não é perfeito. Amigo percebe suas fraquezas, aceita você mesmo assim e também por isso, e quer ajudá-lo a ser melhor. Há na amizade um sentimento que une, reúne, aconchega, compartilha e torna eterna a convivência. Este sentir profundo e belo percebido na amizade plena e sincera é de respeito, carinho, compreensão e amor. Obrigado a Deus por todos os amigos que tenho e um grande abraço a cada um deles. Por João Luís de Almeida Machado Membro da Academia Caçapavense de Letras

O Holerite dos Professores e a Qualidade da Educação

Pelos dados da Pnad-2010, o salário médio de um professor da educação básica é 40% menor que o de um trabalhador com o mesmo nível de escolaridade. No rico Estado de São Paulo, por exemplo, a remuneração média de um professor é de R$ 1.905 e a de um profissional de outra ocupação, R$ 3.306. Neste caso, a equação está feita: melhores cursos de formação dos docentes + remuneração adequada + capacitação continuada = bons professores, que ensinarão mais e melhor. [ O futuro do Brasil depende da educação . artigo de Miguel Jorge, publicado pelo jornal "O Estado de São Paulo", em 19/07/11] Analise a questão acima exposta da seguinte forma: Você estuda, faz seu curso universitário, se forma, ingressa no mercado de trabalho, acumula alguns anos de experiência conforme demandam os contratantes, faz especializações e, ainda assim, ganha 40% a menos que um profissional com igual nível de qualificação. Pode-se argumentar que há professores sobrando no mercado e que isso é fruto da lei d

Letra Cursiva: O início do fim?

"O ensino da letra cursiva (de mão) será opcional em Indiana e deverá ser banido definitivamente nos próximos anos. A decisão deve ser seguida por mais de 40 estados americanos que também consideram esta forma de escrever ultrapassada. na avaliação deles é mais importante se concentrar no aprendizado das letras bastão (de forma)." [ EUA abolem ensino de 'letra de mão', artigo de Gustavo Chacra para o jornal O Estado de São Paulo, publicado em 18/07/11] Ao ler estas linhas me lembrei imediatamente da canção "O Caderno", de Toquinho: "Sou eu que vou seguir você dos primeiros rabiscos até o B, A, Ba...". Seria o fim dos cadernos também? Sinal dos tempos dirão os mais realistas. Numa era tão marcadamente tecnológica, com os tablets se firmando ao lado dos celulares 3 e  4G, no sentido de garantir o livre acesso a internet em qualquer parte do mundo e a qualquer momento do dia, para que precisamos de letra cursiva ou mesmo de lápis, cadernos, canetas?

Perder...

Perder significa que algo não funcionou como deveria. Toda a preparação prévia não foi suficiente para que a vitória fosse conquistada. Para todos, sem exceção, é momento de frustração, para alguns de humilhação, para tantos outros, de revisão dos caminhos escolhidos. A derrota é proveniente do erro e o momento em que se perde é valioso para entender o que aconteceu, buscar respostas melhores e em outras oportunidades conseguir atingir os objetivos almejados. Não é tragédia grega como tantos pensam. Igualmente não é o momento da caça as bruxas, aos culpados, como se uma inquisição tivesse que ser instaurada a cada novo fracasso. Se erramos e perdemos, a responsabilidade dentro de uma equipe, seja no trabalho, no esporte ou em qualquer circunstância da vida humana, cabe a todos e a cada um em particular buscar sua parcela de contribuição para que a meta não tenha sido atingida. É claro que o capitão da equipe é a pessoa que será mais cobrada e terá as maiores dores de cabeça, mas ao

Seja o protagonista de sua vida

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos. (Charles Chaplin) O palco é todo seu. O que irá fazer enquanto espetáculo cabe unicamente a você. Se escolher comédia, assim será. Se optar por drama, faça o seu melhor. O importante é se emocionar, viver com graça, disposição e bom humor em qualquer circunstância. Busque os aplausos e saiba conviver com as vaias. Aprenda sempre e ilumine-se assim que as cortinas se abrirem! A força de uma pessoa se mede por seus atos, pela coerência que existe entre o que ela pensa e o que faz, pelo bem que emana de suas ações. Faça o bem, realize boas ações, atue em favor do melhor para o mundo ao seu redor, para o seu próximo, para a natureza! Na hora do almoço não se esqueça... Aproveite a refeição, mastigue devagar, saboreie os alimentos, não tenha pressa. Além disso, desfrute da companhia, da oportunidade de estar com os colegas

Meninos de rua: Este inaceitável drama do cotidiano

Durma ao relento. Busque comida em latas de lixo. Seja ofendido pelas pessoas que passam pelas ruas. Leve algumas cassetadas de policiais. Tenha medo. Descubra na prática o significado da palavra indiferença. Sinta frio. Cheire cola. Use crack. Seja explorado sexualmente. Trabalhe como um escravo. Estas são apenas algumas das experiências as quais são submetidas diariamente inúmeras crianças de rua. A lista é, certamente, maior que esta. O que percebemos é apenas o que aparece mais, o que é mais visível aos olhos de todos, o que a sociedade, por vezes, se permite ver... É inaceitável que tenhamos sequer uma criança perdida nas ruas de nossas cidades. E este drama cotidiano não atinge poucas crianças e adolescentes, são ainda inúmeros, na casa dos milhares, os pequenos que perambulam pelos cantos de metrópoles, médias e até pequenas cidades. Escondem-se, agem na surdina, são como animais e não seres humanos. A indiferença é o pior dos sentimentos. Fechar os olhos para o drama cotidia

Ser diferente...

Diferentes todos somos, mas muitos querem ser iguais. Busca-se o pertencimento, a participação em um ou mais grupos, a identificação com outros. Isto acontece, com maior ênfase quando ainda estamos na escola e percebemos que para melhor socializar com as demais crianças ou adolescentes é preciso estar sintonizado com as modas que se alternam. Roupas, calçados, jogos, aparelhos eletrônicos, grifes, coleções de figurinhas ou cortes de cabelo podem ser a porta de entrada ou de exclusão nestes grupos... O que fazer? Entrar e abrir mão de sua individualidade ou preservar o seu jeito de ser e socializar de outras formas? Numa época em que as pessoas parecem cada vez mais predispostas a olhar apenas para seus próprios umbigos e incapazes de estender a mão, compreender, tolerar e respeitar as diferenças, a sociedade e a escola tem que programar-se para conscientizar as novas gerações quanto a riqueza que temos na diversidade. Se isso não acontecer infelizmente casos de discriminação, bullyin

Seja feliz do jeito que você é!

Todo o homem é diferente de mim e único no Universo; não sou eu, por conseguinte, quem tem de refletir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um dever: o de ajudar a ser ele próprio; como o dever essencial que tenho comigo é o de ser o que sou, por muito incômodo que tal seja, e tem sido, para mim mesmo e para os outros. (Agostinho da Silva, filósofo português) Você tem uma mesa entulhada de materiais diversos e se sente à vontade dessa forma? Ou seus armários estão impecavelmente organizados de forma a que qualquer pessoa consiga, em qualquer momento, encontrar exatamente aquilo que procura? Faltam lápis ou canetas, papel ou grampeador, tesoura ou cola quando você mais está precisando? Como é, enfim, o seu local de trabalho? Não só quanto à ordem das coisas, mas também no que se refere aos objetos dispostos ao seu redor... Fotos de família, plantas, livros, pilhas de papéis, cai

Vida Maria: Morrer ou viver, a opção é sua...

A vida segue. Vagarosa. Mordaz. Dia a dia morremos lentamente. E a morte acontece não apenas porque envelhecemos. Nem tampouco apenas pelo fato de adoecermos. Ela acontece todos os dias porque nos sufocamos, pelo fato de nos submetermos, de silenciosamente aceitarmos o que nos é dado, ou o que conseguimos atingir, obter... Contentamos-nos ou nos acomodamos? Qual é a tônica de nossas vidas? Nesse exato momento, o que vivemos é o que realmente queremos ou é aquilo que a vida, através de suas várias circunstâncias e acontecimentos nos legou? Em que ponto de nossas trajetórias abdicamos de nossos sonhos e rumos e nos deixamos levar pela toada da vida? Será que realmente temos opções? Será que em nossas existências, em algum dado momento, nos é permitido escolher o que realmente desejamos, a despeito de qualquer outro interesse, pormenor, sujeito ou acontecimento? O que se sabe é que muitos de nós, se não a maioria, para não pensar na totalidade, simplesmente “toca o barco”. E o que sig

A nova relação com o saber

Saber o quê? Saber por quê? Saber para quê? Vivemos na Sociedade da Informação. Adentramos a Era das Tecnologias de Informação e Comunicação. Mas ainda mal respondemos as perguntas que abrem esta reflexão. Dúvidas que nos acompanham desde os primórdios a humanidade. Informação é poder dizem alguns. Conhecimento é a chave para o progresso. A maior riqueza da humanidade está na Ciência. E ainda assim, num período como aquele que vivemos, não há certezas quanto a qual tipo de conhecimento é realmente valioso. Há pessoas que pensam que agrega valor o saber que gera  ganhos em moeda sonante. Outros dizem que conhecimento que vale ouro é aquele que nos conduz a uma vida mais ímpia, feliz, saudável. Existem ainda grupos de indivíduos que pregam que só há riqueza num conhecimento que ao ser colocado em uso gera ganhos coletivos e não apenas individuais... Como você pensa? Já parou para responder estas perguntas ou ao menos se deu algum tempo para pensar nas mesmas? Antes de pensar em bits

Números da Internet no Brasil

A partir da pesquisa TIC Domicílios 2010, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgada neste mês de julho de 2011, trazemos alguns números da web em nosso país e ponderações a respeito do que significam. Confiram a seguir: 1- Em cada 20 residências brasileiras, 7 já possuem computador. As possibilidades de aquisição de um equipamento de boa qualidade no país aumentaram muito nos últimos anos. O crédito facilitou a compra, os preços no mercado internacional caíram muito, a concorrência aumentou, o surgimento de equipamentos de diferentes formatos (desktop, notebook, netbook, tablet) acirrou a disputa e aumentou as possibilidades de acesso a informática. Como as pessoas estão utilizando os equipamentos é a pergunta a ser feita a partir de agora... 2- De cada 20 residências brasileiras, 5,25 tem acesso a internet. A proporção de acesso a web é menor do que a de pessoas que possuem computador em casa, mas o índice tem ficado cada vez mais próximo a cada pesquisa publi