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Mostrando postagens de março, 2013

A Páscoa e a revolução de Cristo

O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.  João 15:12-13 E lá estava a gruta onde o corpo de Jesus fora deixado, enrolado por um manto, depois de todo o martírio a que fora submetido. Aparentemente havia sido invadida. Quando notaram o que havia acontecido e para lá foram correndo, seus seguidores imaginavam que isso poderia ter sido mais algum tipo de violência ou perseguição realizada pelos romanos ou por qualquer outro grupo que ainda não percebera a santidade daquele ser iluminado. Ao chegarem e se depararem apenas com o tecido ali largado, sem que por lá estivesse o corpo, pensaram o pior. Além da violação do túmulo, haviam levado os restos mortais de Jesus. O que queriam estes vândalos usurpadores? Não bastava todo o sofrimento impingido a ele e a todos que o amavam e o seguiam. Sua bondade transcendia. Seus milagres o faziam admirado e respeitado. Sua

O saber em pílulas e medicamentos: sonhos e pesadelos

Notas altas. Rendimento acima da média. Pertencer à elite acadêmica da escola na qual estuda. Estar apto a disputar e vencer a corrida pelas melhores vagas nas universidades. Como no caso das competições internacionais que revelam os homens mais fortes, elegendo o mister universo, também entre estudantes do ensino médio nos Estados Unidos, conforme trazido à tona a partir da reportagem de Alan Schwarz para o The New York Times, estão sendo utilizadas drogas prescritas por médicos para melhorar a performance.  A “bomba”, no caso, funciona com estimulante, dando aos usuários maior energia e permitindo-lhes que se concentrem mais nos estudos. Isso leva muitos destes estudantes a varar a noite estudando nas vésperas de provas e, dessa forma, “energizados” artificialmente, a ter resultados muito favoráveis nas avaliações as quais são submetidos. Entre os estudantes a constatação é a de que “é como se o remédio estudasse por você”.  Não percebem, no entanto, que estes medicame

Vista-se com a Tecnologia: Google Glass, Relógio Smart e alguns outros devices...

O recente lançamento do Google Glass não constitui o único elemento de vestuário, neste caso um adereço, que está ganhando o mercado. Há também "relógios" tecnológicos, como o modelo "smart" que está em elaboração pela Apple que se juntam aos celulares  para ganhar as ruas "vestindo" as pessoas. Vestir-se de forma tecnológica é a próxima onda que se aproxima. Não demorará muito para vermos muitas pessoas pelas ruas parcial ou totalmente conectadas. Me arrisco mesmo a pensar em alternativas que poderão já estar sendo projetadas ou que, no mínimo, farão muitas pessoas pensar a respeito (ou pelo menos se divertir com a possibilidade de existirem). Confira: - Meias inteligentes - Dotadas de sensores de nanotecnologia são capazes de indicar aos pés os melhores caminhos, tornam o ambiente local mais arejado, soltam perfumes que evitam o chulé, são a prova d'água e, em casos extremos de mau cheiro nos pés, tocam um suave alarme indicando a necessida

Celular na escola: Como proceder?

O telefone celular é, certamente, uma das mais celebradas invenções da humanidade. Tornou-se objeto do desejo não apenas no sentido de termos acesso a um aparelho qualquer ou aos serviços a ele relacionados. A constante atualização de seu design e possibilidades técnicas (cada vez mais ampliadas) estimulada por acirrada competição entre empresas poderosas (Nokia, Motorola, Sony Ericsson, LG, Apple...) faz com que as pessoas, no mundo inteiro, troquem de aparelhos com enorme constância. O uso dos celulares, no entanto, traz não apenas benefícios, mas em alguns casos, gera transtornos e dificuldades. Existe certa “ética” quanto ao uso do celular, que não é explícita, mas oculta e imperceptível, a orientar a maioria das pessoas. Sabe-se, por exemplo, que em locais públicos, como cinemas ou teatros, é preciso desligar os celulares ou, na melhor das hipóteses, deixá-lo em modo de vibração, para que os demais presentes não sejam incomodados em caso de telefonema. É esperado que

Professor PowerPoint

A utilização das modernas mídias e recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) pode ser considerado fenômeno bastante recente na educação brasileira, tendo se estabelecido principalmente a partir da primeira década do século XXI. O uso destas tecnologias, no entanto, gerou o surgimento de alguns problemas nas instituições de ensino que nelas investiram pesado. Uma destas questões é o surgimento e recorrência da figura do ‘Professor PowerPoint’. Esse profissional realiza suas atividades docentes recorrendo insistentemente à utilização de computadores, datashow e apresentações de slides no formato consagrado através do programa da Microsoft que consta do pacote Office. O PowerPoint, dessa forma, está se tornando protagonista principal das aulas desses docentes e, ao mesmo tempo, é o direcionador do raciocínio, das palavras e da articulação da aula. Nenhum problema maior existiria se esse uso fosse realizado concomitantemente a livros, revistas, jornais, trabalho

Sobre a legitimidade das leis e instituições

A legitimidade das instituições e leis depende da concordância das pessoas que as fizeram surgir o que, num estado democrático, infere o conhecimento de sua estrutura, funcionamento e finalidades; Num estado democrático de direito, ao autorizarmos através do voto que representantes criem, votem e definam leis e instituições, exercendo o poder público de forma legítima, aceitamos o modelo e teoricamente dizemos que nos são legítimos tanto os códigos legais quanto os governos e suas autarquias; mas se não conhecemos as leis e instituições que foram criadas pelos representantes eleitos, o que acontece no Brasil e em muitos países do mundo, ou se as conhecemos apenas parcialmente (por ouvir dizer; através da fala de outros, como os próprios políticos, as mídias...), que poder ou autoridade de fato tem tais leis e instituições sobre nós?  Para que fossem legitimadas deveriam ser comunicadas de forma mais clara, sendo apresentadas, por exemplo, nas escolas e passíveis de questioname

Mídias em sala de aula

Temos hoje a possibilidade de acesso a notícias a partir de diferentes mídias. Lemos nos jornais, em revistas, na internet ou ainda podemos ver na televisão, em vídeos postados no YouTube, em podcasts também na web ou em rádios (ao vivo e em gravações que ficam armazenadas nos sites e portais das próprias emissoras). Todo este acesso, rápido e eficiente, de qualidade variável de acordo com a mídia e o canal de comunicação, mais ou menos atraente aos nossos sentidos se temos maior ou menor empatia com os apresentadores (sejam eles os autores da notícia escrita, os apresentadores de telejornais, os responsáveis pela veiculação na web, os narradores das rádios...) é hoje realidade constituída e ao alcance de todos. Em todos eles, com o surgimento da televisão, criaram-se canais de compartilhamento, discussão, troca e constante interação. Se nos jornais e revistas impressos isso não é possível de imediato, ainda assim há a disponibilização de sites, redes sociais, e-mails, fórun

O professor ideal

Qualidades indispensáveis para melhorar a educação - Possui autonomia intelectual - É capaz de estabelecer diálogo crítico com o mundo - Facilita aprendizagem - Interage com o contexto social e cultura dos alunos - Tem consciência de que deve se manter atualizado   "É um profissional do desenvolvimento da dimensão humana, da cultura e das interações sociais" Características essenciais para os cursos - Formação deve estar associada à prática - Devem ter fundamentos da educação em história, psicologia, sociologia - Devem ter disciplinas de formação pedagógica - Devem ter disciplinas dos conteúdos das séries em que vai lecionar (Fonte: Revista Educação, Ed. 150, Artigo: Raio X para novas práticas)  Procura-se o professor ideal. Quem é ele? As informações apresentadas por revista especializada em educação, a partir de consulta com especialistas, apresentou algumas indicações daquilo que se espera deste profissional.  Há algum tempo, em outros textos, trabalhei

Como diminuir a corrupção nas licitações públicas?

Inicialmente é válido esclarecer o que é corrupção e o que são licitações públicas, a saber: Corrupção , de acordo com o dicionário online da língua portuguesa é a "ação ou efeito de corromper, de fazer degenerar; depravação; Ação de seduzir por meio de dinheiro, presentes, etc., levando alguém a afastar-se da retidão; suborno". Licitação Pública , por sua vez, em linhas gerais, refere-se aos expedientes administrativos e burocráticos utilizados para a seleção de empresas que irão prestar serviços ao poder público (em qualquer uma de suas diferentes instâncias: municipal, estadual ou federal; atendendo a clientes do executivo, judiciário ou legislativo).  Neste modelo de contratação de serviços o poder público abre um edital de licitação através do qual apresenta o produto ou serviço que irá contratar, teoricamente relacionado a interesses específicos da população a qual presta serviços, de forma direta ou indireta (por exemplo, contratar empresas que auxiliam e